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Mensalão

- Publicada em 06 de Outubro de 2015 às 18:19

Pressão adia por 15 dias a extradição de Pizzolato

No dia em que a Corte Europeia rejeitou o último recurso de Henrique Pizzolato, o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, comunicou o adiamento da extradição do petista por 15 dias. Uma equipe de policiais já está na Itália para trazer Pizzolato de volta. A reviravolta do ministro se deve à pressão política. Um grupo de senadores do Partido Democrático, o mesmo do premiê Matteo Renzi, ingressou com requerimento cobrando explicações de Orlando.
No dia em que a Corte Europeia rejeitou o último recurso de Henrique Pizzolato, o ministro da Justiça da Itália, Andrea Orlando, comunicou o adiamento da extradição do petista por 15 dias. Uma equipe de policiais já está na Itália para trazer Pizzolato de volta. A reviravolta do ministro se deve à pressão política. Um grupo de senadores do Partido Democrático, o mesmo do premiê Matteo Renzi, ingressou com requerimento cobrando explicações de Orlando.

'Fui denunciado por ser parente', diz irmão de Dirceu

O irmão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, encaminhou ao juiz Sergio Moro documento em que pede a rejeição da denúncia a que responde na Operação Lava Jato e diz que só está sendo alvo das investigações do petrolão por ser parente do petista e como um instrumento que possa levar à produção de provas contra o ex-auxiliar do presidente Lula. Na manifestação de Luiz Eduardo, tecnicamente chamada de resposta à acusação, a defesa alega que o Ministério Público não apresentou provas do envolvimento dele no esquema de lavagem de dinheiro e pagamento de propina supostamente cometido por meio da JD Consultoria, empresa de Dirceu. “Luiz Eduardo foi denunciado por ser irmão (e sócio) de quem é (indevidamente) visto como personagem de proeminência no chamado ‘núcleo político’ da organização criminosa. As acusações contra Luiz Eduardo são tão frágeis e cruéis, que passam a impressão de que o ora acusado só está aqui como instrumento, por meio do qual se pretende obter as provas inexistentes contra o alvo (também indevidamente) tido como ‘principal’”, diz o criminalista Roberto Podval.
A defesa alega que Luiz Eduardo cuidava apenas da parte administrativa da JD Consultoria e que foram prestados todos os serviços da empresa junto a empreiteiras investigadas na Lava Jato. Os advogados rejeitam os depoimentos dos delatores Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch, que implicaram Dirceu no esquema do petrolão, e resumem: “qualquer valor recebido - seja por José Dirceu, seja pelo peticionário, ou pela empresa JD Assessoria e Consultoria - aos olhos da acusação sempre será interpretado como uma operação lavagem de dinheiro”.