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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Outubro de 2015 às 17:23

Ameaça por origem

 ANA AMÉLIA ,WALDEMIR BARRETO AGÊNCIA SENADO (1)  PLENáRIO DO SENADO FEDERAL DURANTE SESSãO DELIBERATIVA ORDINáRIA.     EM DISCURSO, SENADORA ANA AMéLIA (PP-RS).     FOTO: WALDEMIR BARRETO/AGêNCIA SENADO

ANA AMÉLIA ,WALDEMIR BARRETO AGÊNCIA SENADO (1) PLENáRIO DO SENADO FEDERAL DURANTE SESSãO DELIBERATIVA ORDINáRIA. EM DISCURSO, SENADORA ANA AMéLIA (PP-RS). FOTO: WALDEMIR BARRETO/AGêNCIA SENADO


WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
O senador Paulo Paim (PT) ameaçou sair da base de apoio ao governo caso fosse confirmado que a proposta que garante a supremacia de acordos coletivos sobre a legislação trabalhista tivesse saído do Palácio do Planalto. "Se foi o governo que pressionou, estou fora do governo. Se isso for verdade, vou para a oposição. Tudo tem limite. Espero que não seja verdade. Quero que o governo diga", afirmou o gaúcho. A ameaça não durou muito. Pouco tempo depois, o ministro do Trabalho e Previdência, o também gaúcho Miguel Rosseto (PT), disse que a emenda não tem apoio do governo.
O senador Paulo Paim (PT) ameaçou sair da base de apoio ao governo caso fosse confirmado que a proposta que garante a supremacia de acordos coletivos sobre a legislação trabalhista tivesse saído do Palácio do Planalto. "Se foi o governo que pressionou, estou fora do governo. Se isso for verdade, vou para a oposição. Tudo tem limite. Espero que não seja verdade. Quero que o governo diga", afirmou o gaúcho. A ameaça não durou muito. Pouco tempo depois, o ministro do Trabalho e Previdência, o também gaúcho Miguel Rosseto (PT), disse que a emenda não tem apoio do governo.
Voto covarde
Pouco depois de Rosseto ter afirmado que o governo não apoia a emenda, Paim apontou as armas para o seu autor, o deputado Darcísio Perondi (PMDB). "Perondi, você não vai revogar a CLT. Você só revoga ela por cima do meu cadáver", afirmou o senador. Paim também chamou de "covarde" quem votar a favor dessa emenda. "Tem que ser muito covarde para votar favoravelmente a uma posição dessa, revogando um direito dos mais pobres, que são os assalariados do Brasil."
Gato e sapato
O Brasil se faz de trouxa para manter o Mercosul. Assim pensa a senadora Ana Amélia (PP, foto) ao ver que o Uruguai começou a montar barreiras para impedir que uruguaios comprem produtos em lojas brasileiras e o Brasil não faz nada. "O Brasil continua concentrado, numa limitação ao Mercosul, e nessa hora a gente vê qual é o grau de fraternidade. A Argentina está lá, fazendo barreiras. Não se assina um acordo Mercosul-União Europeia por causa da Argentina. E agora o Uruguai faz isso. Então, fazem gato e sapato dos brasileiros no âmbito do Mercosul, e nós ficamos de boca fechada, não falamos, por conta de amizade. Ora, amigos, amigos, negócios à parte" afirmou.
Manobra para intimidar
A briga entre o Palácio do Planalto e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes foi tema de debates no Congresso Nacional. "Diante desta manobra intimidatória e protelatória, o TCU deve mostrar que não será refém de qualquer pressão e, com seus competentes, auditores e ministros vai analisar, e já está analisando, com isenção e com toda retidão, as contas do governo. Diante de seu parecer, o Parlamento julgará, logo em seguida, se houve ilegalidade", disse o senador Lasier Martins (PDT).
Relatório inviabilizado
Já os petistas continuam afirmando que Nardes adiantou o seu voto. "Sem dúvida, o conselheiro Nardes ao prejulgar nesse processo, a cada momento; ao conceder tantas entrevistas; ao ter também sobre ele tantas suspeições com situações tão complexas inviabilizou ele próprio o seu relatório", disse a deputada Maria do Rosário (PT).
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