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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 22:58

Troca de partidos

 ENTREVISTA ESPECIAL COM O DEPUTADO FEDERAL SUPLENTE E EX-SECRETÁRIO ESTADUAL DO GABINETE DOS PREFEITOS AFONSO MOTTA (PDT)

ENTREVISTA ESPECIAL COM O DEPUTADO FEDERAL SUPLENTE E EX-SECRETÁRIO ESTADUAL DO GABINETE DOS PREFEITOS AFONSO MOTTA (PDT)


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O troca-troca partidário pode ter o seu lado bom. De acordo com o deputado federal Afonso Motta (PDT), os parlamentares trocam de partido por se sentirem traídos por suas legendas e, quando há um novo partido, vão para ele, já que é a única opção. "O que acontece é que estamos vivendo um momento de insatisfação com o processo programático, com a forma de ver o mundo, de direcionar a política pública. E isso vem determinando novas escolhas", disse. Segundo o deputado, o Congresso deveria votar uma proposta de emenda à Constituição que permitisse uma janela para trocas partidárias independente das eleições. "De nada adianta nós continuarmos acomodados, defendendo aquilo em que nós não acreditamos." O Supremo Tribunal Federal (STF) não aceitou uma ação questionando parte da lei da fidelidade partidária. "A proliferação indiscriminada de partidos sem coerência ou respaldo social importa em risco institucional, podendo conduzir ao desalento democrático, perigoso precursor de regimes antidemocráticos", disse a ministra do STF Carmem Lúcia.
O troca-troca partidário pode ter o seu lado bom. De acordo com o deputado federal Afonso Motta (PDT), os parlamentares trocam de partido por se sentirem traídos por suas legendas e, quando há um novo partido, vão para ele, já que é a única opção. "O que acontece é que estamos vivendo um momento de insatisfação com o processo programático, com a forma de ver o mundo, de direcionar a política pública. E isso vem determinando novas escolhas", disse. Segundo o deputado, o Congresso deveria votar uma proposta de emenda à Constituição que permitisse uma janela para trocas partidárias independente das eleições. "De nada adianta nós continuarmos acomodados, defendendo aquilo em que nós não acreditamos." O Supremo Tribunal Federal (STF) não aceitou uma ação questionando parte da lei da fidelidade partidária. "A proliferação indiscriminada de partidos sem coerência ou respaldo social importa em risco institucional, podendo conduzir ao desalento democrático, perigoso precursor de regimes antidemocráticos", disse a ministra do STF Carmem Lúcia.
Brossard e o parlamentarismo
O senador Dário Berger (PMDB-SC) citou o ex-senador gaúcho Paulo Brossard para apontar as vantagens do parlamentarismo sobre o presidencialismo. Brossard, morto em abril deste ano, classificou o parlamentarismo como o mais adiantado e mais moderno entre os sistemas de governo. "O presidencialismo se mostra cada vez mais inadequado diante da pluralidade da sociedade moderna e da complexidade de um país como o Brasil. O parlamentarismo impõe negociações permanentes ao Congresso com diferentes segmentos da sociedade, e o parlamentarismo é maleável e flexível", disse Berger.
Impasse real
O impasse entre a Câmara dos Deputados e o Senado sobre os fundos de pensão tem resultado direto na vida de um grupo de pessoas: os aposentados e pensionistas da Varig. "A demora na votação, por causa de impasses entre a Câmara e o Senado Federal, e a crise econômica dificultam ainda mais o dia a dia dessas pessoas", disse a senadora gaúcha Ana Amélia (PP). De acordo com a parlamentar, eles aguardam há meses a votação, pelo Congresso Nacional, de projeto de lei que abre crédito especial de R$ 368 milhões para o Ministério da Previdência indenizar, parcialmente, cerca de 10 mil beneficiários do fundo Aerus.
Curta
Na posse dos novos ministros, a presidente Dilma Rousseff (PT) talvez tenha desenhado o futuro do deputado federal Afonso Motta (PDT): em vez de chamá-lo pelo cargo atual, o chamou de senador.
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