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Repórter Brasília

- Publicada em 04 de Outubro de 2015 às 22:10

Sangria vermelha

O registro do Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, significou apenas uma coisa para o governo: sangria. Alguns parlamentares petistas e do chamado "campo de esquerda", partidos próximos ao PT, estão correndo para a legenda nova. Alessandro Molon (RJ) foi o primeiro, saindo do PT. Depois, foi a vez do gaúcho João Derly, que trocou o PCdoB pela Rede. "Devido ao alinhamento irrestrito político, principalmente da bancada do PCdoB, ao governo federal, tomei essa decisão por divergir de diversas posições tomadas pelo governo com apoio incondicional da bancada do partido", disse o gaúcho. Eles foram os primeiros. A sangria deve continuar até meados de outubro, já que os parlamentares têm até 30 dias para trocar de partido. O PT deve perder ainda entre 15 e 20 deputados e três senadores. O gaúcho Paulo Paim, Walter Pinheiro (BA) e Lindbergh Farias (RJ) pensam em sair da legenda. "A chama ainda está viva, mas tudo que eu sei é que, se sair, deve ser pelo final do ano. Ainda não sei se vou ficar sem partido ou se vou me filiar a algum que me procurou", disse Paim.
O registro do Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, significou apenas uma coisa para o governo: sangria. Alguns parlamentares petistas e do chamado "campo de esquerda", partidos próximos ao PT, estão correndo para a legenda nova. Alessandro Molon (RJ) foi o primeiro, saindo do PT. Depois, foi a vez do gaúcho João Derly, que trocou o PCdoB pela Rede. "Devido ao alinhamento irrestrito político, principalmente da bancada do PCdoB, ao governo federal, tomei essa decisão por divergir de diversas posições tomadas pelo governo com apoio incondicional da bancada do partido", disse o gaúcho. Eles foram os primeiros. A sangria deve continuar até meados de outubro, já que os parlamentares têm até 30 dias para trocar de partido. O PT deve perder ainda entre 15 e 20 deputados e três senadores. O gaúcho Paulo Paim, Walter Pinheiro (BA) e Lindbergh Farias (RJ) pensam em sair da legenda. "A chama ainda está viva, mas tudo que eu sei é que, se sair, deve ser pelo final do ano. Ainda não sei se vou ficar sem partido ou se vou me filiar a algum que me procurou", disse Paim.
PMDB desidratado
Outro partido que está bastante preocupado com uma sangria é o PMDB. A articulação do governo para recriar o Partido Liberal gera temores entre os peemedebistas de que parlamentares da legenda poderão migrar para a nova sigla. Os peemedebistas também tinham medo que o tamanho do novo partido se igualaria ou ficaria maior que o PMDB, já que o objetivo era fundir o PL com o PSD. Mas o Supremo Tribunal Federal validou regra que estabelece um prazo mínimo de cinco anos para fusão de partidos.
Perspectiva de poder
Quem articula a criação do PL é o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD). O objetivo é, além de esvaziar o PMDB, também desidratar a oposição e o movimento pró-impeachment. "A presidente Dilma Rousseff (PT) promete mundos e fundos ao PMDB e depois cria um partido para nos desidratar? Isso não vai dar certo. O PMDB tem perspectiva de poder, coisa que o Kassab não pode dar", disse o deputado federal Osmar Terra (PMDB).
Vida na Terra
O deputado federal gaúcho Elvino Bohn Gass (PT) pediu por um esforço de todos os deputados para defender a agenda ambiental do governo. "Porque o que está em jogo, neste caso, é muito superior ao poder de A ou B sobre uma nação, não é nem mesmo a permanência deste ou daquele ser humano, daquela espécie animal ou vegetal, mas de toda a vida que existe hoje sobre a Terra", disse.
Curtas
  • A comissão especial que debate a reforma tributária quer colocar na Constituição percentual máximo sobre o Produto Interno Bruto (PIB) para a carga tributária no País.
  • O deputado federal Laudívio Carvalho (PMDB-MG), que apresentou projeto de lei proibindo aplicativos de carona remunerada, quase apanhou de três taxistas em Nova Lima (MG), após seu motorista ser confundido com um condutor do Uber.
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