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Opinião

- Publicada em 23 de Outubro de 2015 às 18:23

A História do Brasil que estamos escrevendo hoje

Haverá impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ou cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Essa pergunta está no ar, mesmo que os partidos governistas julguem que o assunto se esgotou.
Haverá impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ou cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Essa pergunta está no ar, mesmo que os partidos governistas julguem que o assunto se esgotou.
Muitos dizem que, antes de a presidente ser impugnada se for pelas "pedaladas fiscais", Eduardo Cunha já terá caído, tamanhas as provas contra o presidente da Câmara, a começar pelas contas secretas na Suíça, já bloqueadas por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF): 2,4 milhões de francos suíços ou R$ 9 milhões.
"Se eu aceitar pedido de impeachment da presidente Dilma e der andamento ao processo prerrogativa do presidente da Câmara , logo depois me depõem", raciocinou Cunha, fazendo todo o possível para se manter no cargo.
Então, é de se perguntar: aprendemos a História do Brasil apenas nos compêndios escolares? Continuaremos apenas a repetir o que os livros nos ensinam se a internet, os tablets e os telefones inteligentes derem um tempo sobre o País, mas apenas do passado?
Não. Nós podemos começar a mudar o que será lido amanhã pelos nossos netos. É repetitivo, mas o Brasil é feito por cada um de nós, no trabalho, nas empresas privadas, nos governos em todos os níveis e, muito mais, nos Legislativos e nos Judiciários federal e estaduais. No entanto, devemos fazer as reformas necessárias.
Não, os brasileiros não são uma folha de papel em branco em que a cultura nacional pode escrever o seu texto. Somos uma entidade com uma carga própria de energia, estruturada de determinada forma que reage de maneira específica e verificável às condições exteriores.
Caso nós, brasileiros, pudéssemos nos apartar de todas as condições adversas sem lutar contra as que se opõem à nossa natureza, tampouco faríamos a História do Brasil. Não como a desejaríamos fosse conhecida em 30, 40 ou 50 anos.
Agora, com a briga ideológica que não quer acabar no País, com discursos antagônicos e odiosos e trocas de acusações, tudo ficou mais difícil.
Os brasileiros que conspurcaram a bela história da Petróleo Brasileiro, a Petrobras, não conseguiram destruí-la. E não são os meios de comunicação, ao divulgarem as falcatruas ocorridas na maior empresas do País, os culpados pelos problemas e, muito menos, querem vê-la privatizada.
O que se pede é o devido processo legal, as provas e as condenações na forma da lei. Assim como fez a Itália, mandando de volta Henrique Pizzolato, condenado no agora antigo processo do mensalão, cujos valores, perto do que ocorreu na Petrobras, tornaram-se, para alguns, apenas "um troco". Vamos mudar o texto errático que nos chega diariamente sobre uma mesma pauta noticiosa cansativa, um atoleiro de acusações, mas é o que domina a mente dos brasileiros, até de maneira enjoativa.
Tal e qual uma redação à moda antiga, esse é o assunto, até que tenha um desfecho e venha uma nova pauta espera-se positiva para o País avançar no que interessa.
Na tradição da ética humanista, predomina a opinião de que o conhecimento do homem é a base para o estabelecimento de normas e valores.
Mas Aristóteles ensinou que a ética apoia-se na ciência do homem. Então, a doutrina de gestão para a Petrobras é aquela que fará a empresa melhor, mais justa e mais ética. E para manter isso nos parâmetros legais, aplicar a lei e punir. Sempre.
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