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Opinião

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 17:38

Um Papa expressivo

Vivemos um orfanato de líderes e expressões humanas, como há tempos não se via. Esse vácuo foi locupletado, com a instituição de Jorge Mario Bergoglio, como o primeiro Papa, de nacionalidade sul-americana, que encerra em si conquistas e predicados suficientes para ser considerado, um insigne representante do gênero humano. O novo Papa desponta no cenário eclesiástico a condição de um líder revolucionário, dinâmico, enérgico, vigoroso e decidido. Como portador de tais predicados, aos quais um diminuto número de clérigos exercem, o Papa Francisco, em parte identificado com o santo homônimo, aquele que beijava leprosos, que nutria uma paixão obsedante pela publicidade, dele se distingue pela primazia de um já notório equilíbrio psíquico.
Vivemos um orfanato de líderes e expressões humanas, como há tempos não se via. Esse vácuo foi locupletado, com a instituição de Jorge Mario Bergoglio, como o primeiro Papa, de nacionalidade sul-americana, que encerra em si conquistas e predicados suficientes para ser considerado, um insigne representante do gênero humano. O novo Papa desponta no cenário eclesiástico a condição de um líder revolucionário, dinâmico, enérgico, vigoroso e decidido. Como portador de tais predicados, aos quais um diminuto número de clérigos exercem, o Papa Francisco, em parte identificado com o santo homônimo, aquele que beijava leprosos, que nutria uma paixão obsedante pela publicidade, dele se distingue pela primazia de um já notório equilíbrio psíquico.
O santo, segundo Aldoux Huxley, jamais aposentou a ideia de tornar-se um grande príncipe. Para a consecução de seus propósitos de ser universalmente aclamado e santificado, tornou-se ascético estoico e não menos masoquista. Representava a afirmação da virtude e suprimia toda e qualquer manifestação de desejos mantendo exclusivamente o que mais almejava, a glória a qualquer preço para ser o único, o primeiro entre seus pares, São Francisco, segundo Huxley, tentou não poucos meios para triunfar. Juntou-se à expedição de Walter de Brienne em Apulia. Para tanto, encomendou vistosos paramentos aos quais Sabatier destaca que ele fora ridicularizado por seus nobres companheiros, e essa foi a causa de sua dedicação à vida ascética, de autodegradação, à qual se dedicou e que lhe abriu caminho à fama e à santidade.
O nosso Francisco, pela sua exemplar conduta, não se equipara totalmente ao santo de Assis, mas se diferencia no fundo e na forma. O nosso Francisco cultiva a humildade, sem alarde, nem exibicionismo, adaptado à ética, ao recato e à compostura, sem recorrer ao proselitismo. Quando a humildade se expressa em grau superlativo, estará certamente, traduzindo o oposto e acentuando a vaidade e a vanglória, condutas que não fazem parte da ação do nosso Papa.
Jornalista e psicanalista
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