Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 17:57

Estado e União investirão mais na infraestrutura

Isenção do ICMS para empresas aéreas que abram novas rotas para o Interior do Rio Grande do Sul. Esta é daquelas "antigas aspirações" de muitas cidades gaúchas. Alguns destinos são lançados, mas, em seis meses, sem demanda, acabam cancelados pelas companhias.
Isenção do ICMS para empresas aéreas que abram novas rotas para o Interior do Rio Grande do Sul. Esta é daquelas "antigas aspirações" de muitas cidades gaúchas. Alguns destinos são lançados, mas, em seis meses, sem demanda, acabam cancelados pelas companhias.
Por ironia da vida como ela é, a maior empresa do Brasil, que fechou na primeira década do século XXI, a Viação Aérea Riograndense, a Pioneira Varig, iniciou sua vida de mais de sete décadas de sucesso com o hidroavião Atlântico fazendo o percurso Porto Alegre/Pelotas.
Mas, além de novas rotas aéreas, os governos federal e estadual precisam fazer um esforço para investir mais em rodovias. Se for o caso, abrir logo mais e mais Parcerias Público-Privadas, conforme prometeu o secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen (PP), pois muitos usuários preferem pagar pedágio e ter uma rodovia em condições, socorro mecânico e ambulâncias, além de telefones para emergências.
O Rio Grande do Sul, tão cedo, não terá recursos para fazer, por exemplo, a duplicação da ERS-118, demanda de anos da Região Metropolitana de Porto Alegre e que não foi concluída. O governador José Ivo Sartori (PMDB) está tendo, mês a mês desde que iniciou o seu mandato, dificuldades para pagar a folha salarial do funcionalismo o que causou, com razão, a revolta dos servidores públicos estaduais.
Nesta semana, atrasando, novamente, o repasse devido à União, haverá dinheiro em caixa, mas as dívidas se avolumam, mesmo com certo apoio do Judiciário e do Legislativo, que retornam ao Tesouro do Estado algumas sobras de verbas pela economia feita, o que é de se aplaudir.
Em nível federal, com rombo ampliado para R$ 51,8 bilhões, a equipe econômica e a própria presidente Dilma Rousseff (PT) apostam na volta da CPMF.
Com o apoio dos prefeitos, sem dinheiro para bancar as crescentes despesas com a saúde pública, o pedido é de uma alíquota de 0,38%, ficando 0,20% para o governo federal e 0,18% para estados e municípios. É um problema antigo, a questão é ver se os recursos irão mesmo para a saúde pública.
No caso das rodovias, o caso mais recente é a Serra, na qual Gramado, o segundo roteiro turístico nacional mais importante para brasileiros, conforme pesquisas, não tem acesso pela ERS-115 via Taquara. Está intransitável pelas chuvas, quedas de barreiras e buracos. A viagem tem que ser feita pela BR-116 e, de Nova Petrópolis a Gramado, pela ERS-135.
O Natal é data importante para a Serra Gaúcha e muitas festividades começam agora em novembro, a fim de diluir o grande número de turistas gaúchos e de outros estados, além daqueles do Prata, que buscam as nossas belas atrações que têm sido ampliadas em Gramado, Canela e Nova Petrópolis.
Abrir, duplicar ou conservar rodovias é algo fundamental para o Rio Grande do Sul. Neste quesito, embora o recapeamento em trechos da ERS-135, algo mais tem que ser feito.
Sabe-se que o mau estado de alguns trechos não é culpa deste ou daquele ocupante do Palácio Piratini, mas por falta de verbas, entraves e chuvas torrenciais.
Estamos à espera de um milagre neste setor fundamental para o progresso estadual há anos. Fala-se demais e se age de menos, o que é lamentável. Há alguns escalões oficiais embargando ou atrasando obras mais do que óbvias. Resta cobrar que venham mais voos regionais, mais rodovias e hidrovias.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO