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Opinião

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 17:03

Os choques voltaram, e agora?

Escrever, falar ou se posicionar sobre a economia brasileira nos últimos anos não é tarefa fácil, especialmente em 2015, porque, de um mês para o outro, as coisas mudam de maneira brusca. Não é aquela mudança gradual, são choques! "Choques rápidos" e "choques arrastados", sendo que estes últimos foram amplamente avisados, e nada foi feito para melhorar. Isso faz com que o "coração" e os "vasos" do sistema econômico brasileiro não sejam capazes de "irrigar" os "tecidos do corpo econômico" com "oxigênio" suficiente para a economia se desenvolver. Essa é a sensação!
Escrever, falar ou se posicionar sobre a economia brasileira nos últimos anos não é tarefa fácil, especialmente em 2015, porque, de um mês para o outro, as coisas mudam de maneira brusca. Não é aquela mudança gradual, são choques! "Choques rápidos" e "choques arrastados", sendo que estes últimos foram amplamente avisados, e nada foi feito para melhorar. Isso faz com que o "coração" e os "vasos" do sistema econômico brasileiro não sejam capazes de "irrigar" os "tecidos do corpo econômico" com "oxigênio" suficiente para a economia se desenvolver. Essa é a sensação!
Criou-se a ilusão de que os choques da economia nacional haviam sido "encerrados", sobretudo após muitos anos de "tratamento" da mesma, com algumas gerações passando pelo que se chamou de décadas perdidas no Brasil e, depois, pela bonança. Ou seja, sem dúvida, nós voltamos no tempo. Tanto que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) retirou o selo de bom pagador do Brasil no último dia 9 de setembro, levando o rating do País para "BB " ante "BBB-". Ao retirar do Brasil o grau de investimento, a S&P manteve a perspectiva negativa para a nota de crédito brasileira, ou seja, sinalizou que pode reduzir ainda mais a nota de crédito brasileira.
Pois é, voltamos a falar mais do Brasil melhor no futuro, não no presente. Sabemos que os ciclos econômicos são inerentes ao capitalismo, isso não é novidade para nenhuma economia, mas precisava ser assim? Não. Os últimos números econômicos, divulgados entre agosto e setembro, o que nos dizem? Que ainda não chegamos no "vale" do ciclo recessivo (do pico do ciclo expansionista anterior ao vale desse novo ciclo contracionista) da economia brasileira. Ele teve início, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), no segundo trimestre de 2014. E o "vale" seria alcançado entre o terceiro trimestre de 2016 (3T16) e o segundo trimestre de 2017 (2T17). Esse ciclo recessivo poderá ser o mais longo desde o observado entre o terceiro trimestre de 1989 e o primeiro trimestre de 1992.
Economista da Geral Investimentos
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