CPMF

Li, surpreso, no Jornal do Comércio de 14/10/2015, na coluna Frases e Personagens, a manifestação a favor da CPMF de Israel Klabin. Acredito que a empresa dele não está sofrendo com a elevação do custo de produção. Deve ser a única no Brasil. Convenhamos, está na hora de o governo federal fazer o dever de casa. Nem parece estar sendo gerido por uma economista. Precisamos cuidar da vaca leiteira, ela está sendo asfixiada pelos governos federal, estadual e municipal. Todos querem tirar leite, tratar que é bom, nada. (Bruno Pedro Rech, contador, Sarandi/RS)

Fantasmas assombram e a presidente da República se perde falando irrelevâncias. Eles estão fazendo a cortina de fumaça, tradicional recurso de quem está com a cabeça a prêmio. Quanto mais falar, mais a senhora presidente Dilma Rousseff (PT) se compromete. Concordam? Ao recriar a CPMF, atesta a instalação da total incompetência governamental, e caso o Congresso Nacional aprove, aí mostra o total desinteresse pela situação de pobreza que vivenciamos. E isso não pode continuar no País. (Glenio César Feres)

O deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM) é sempre uma voz forte contra o governo federal e seus desmandos. Até ai, tudo bem. Porém, gostaria de saber a posição do parlamentar sobre os desmandos do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando este, contrariando os anseios de uma nação inteira que clama por razoabilidade nos gastos públicos, denominou a tal "pauta-bomba", criando despesas com o único intuito de prejudicar o governo, como se nós não fôssemos pagar essa conta. Será que, diante desses atos de desatino de Eduardo Cunha, o nobre deputado levantou a voz na tribuna contra tais fatos, e agora que a oposição (partidos pequenos) luta para conseguir um número mínimo de assinatura para abrir processo no Conselho de Ética, vai assinar? Fica a pergunta, para a qual espero uma resposta convincente. (Paulo Renato Ramos)

Ouvi a entrevista do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, tentando justificar a Secretaria do Meio Ambiente pela morosidade e, na maioria das vezes, pelo indeferimento de pedidos de corte ou poda de árvores. Alega o prefeito que os técnicos são formados, concursados e com fé pública, e, por isso, ao que parece, seus laudos seriam incontestáveis, como decisões judiciais de última instância. Para contestar as afirmações, bastaria que o prefeito e seus incontestáveis técnicos andassem pela cidade olhando para cima e veriam que dezenas das árvores de Porto Alegre têm seus troncos e galhos tomados por parasitas que as enfraquecem, levando-as ao apodrecimento e consequente queda. (Gilberto Sartori)