Calote eólico

Impressionante o posicionamento do prefeito de Santa Vitória do Palmar, Eduardo Corrêa Morrone (PT), nesse episódio do calote dos empreiteiros e subs nos prestadores de serviços da cidade. Em vez de ficar solidário com seus concidadãos, comerciantes e prestadores de serviço, pessoas que vivem na cidade e investem lá, preferiu minimizar o calote e superdimensionar os investimentos do parques eólicos. Como se isso anulasse os débitos que tais empresas terceirizadas deixaram lá. Só porque foi o governo do partido dele que patrocinou tais obras. Acorda, prefeito! (Rogério Brodbeck, Pelotas/RS)

Talvez agora os iconoclastas que pedem, há anos, a derrubada do Muro da Mauá vejam a necessidade da obra. Porto Alegre está à mercê destas chuvas há mais de um século, segundo registros da prefeitura de Porto Alegre, no Departamento de Esgotos Pluviais (DEP). Graças a Telmo Thompson Flores, que concluiu o muro quando era prefeito da Capital, em 1972, e, antes, quando dirigente do DNOS no Rio Grande do Sul, havia iniciado as obras de proteção contra as cheias, no que foi muito elogiado pelo então prefeito José Loureiro da Silva, em 1962, durante reunião na sede do DNOS, aqui na Capital. Vendo o entusiasmo do jovem engenheiro Thompson Flores, Loureiro, visionário como sempre, disse-lhe: sabe, engenheiro, o senhor daria um ótimo prefeito para Porto Alegre. Em 1969, sete anos depois, Thompson Flores foi indicado prefeito. Pena que, bem antes, em 1964, Loureiro morreu, quando caminhava em plena Rua da Praia. Não era mais prefeito. Havia sido indicado pelo governador Ildo Meneghetti para secretário da Fazenda, a fim de arrumar as finanças do Estado, já ruins naqueles anos. Então, não viu mais uma das suas profecias concretizadas. (José Carlos Mello, Porto Alegre)

Uma das últimas alegrias com o Brasil está terminando: o futebol da seleção. Estão ficando longe os tempos de glória do selecionado chamado de "Canarinho", pela cor da camiseta. Estamos perdendo há tempos, mesmo reconhecendo a evolução das outras seleções. Perdemos a nossa característica de futebol criativo, improvisado e que deixava atônitos os adversários. E ganhar da Venezuela é obrigação. (Josimar Lemos, Cruz Alta/RS)

Fiquei feliz ao ouvir citações sobre o Brasil de Pelotas, o Juventude e o Caxias em seus respectivos campeonatos, nos noticiários das rádios. Parece que entenderam que só falar na dupla Grenal, por maiores que sejam os clubes, acaba empobrecendo o futebol gaúcho. Falta falar também do São José e do Cruzeiro, aqui da Capital. Pelo menos para dizer que existem. E isso que os dois times estão jogando. (Renato Balbão, Porto Alegre)