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Opinião

- Publicada em 08 de Outubro de 2015 às 15:50

Câmbio: finalmente o bom senso

O câmbio é sem dúvida o instrumento de maior impacto na competitividade de qualquer país exportador. Infelizmente, o governo por anos optou por improvisar, desafiando as leis de mercado, utilizando o câmbio como instrumento para controlar a inflação. Estamos amargando os resultados desse equívoco. Retiramos a competitividade da indústria brasileira durante anos de câmbio sobrevalorizado, fizemos o déficit em conta-corrente crescer violentamente e geramos desindustrialização, aumento do desemprego e uma série de outros reflexos negativos que ainda serão sentidos, pois a cadeia produtiva leva em média três anos para absorver movimentos mais relevantes na taxa cambial.
O câmbio é sem dúvida o instrumento de maior impacto na competitividade de qualquer país exportador. Infelizmente, o governo por anos optou por improvisar, desafiando as leis de mercado, utilizando o câmbio como instrumento para controlar a inflação. Estamos amargando os resultados desse equívoco. Retiramos a competitividade da indústria brasileira durante anos de câmbio sobrevalorizado, fizemos o déficit em conta-corrente crescer violentamente e geramos desindustrialização, aumento do desemprego e uma série de outros reflexos negativos que ainda serão sentidos, pois a cadeia produtiva leva em média três anos para absorver movimentos mais relevantes na taxa cambial.
Mas, como diz o ditado popular, antes tarde do que nunca. Os reflexos da desvalorização do real agora em curso serão importantes para a indústria de máquinas, reduzindo a competitividade dos bens importados e as empresas que já exportam certamente ganharão mercado.
É importante considerar, porém, que esta reversão demandará tempo para acontecer. Ainda não tocamos no fundo do poço: o faturamento do setor vem caindo pelo terceiro ano consecutivo. No atual cenário de incertezas políticas e econômicas que inibem os investimentos, as previsões são de que em 2015 a retração no faturamento chegue à casa de 12% sobre 2014 e as exportações fecharam o primeiro semestre de 2015 com uma queda de 18,7% sobre o mesmo período do ano passado.
Vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos
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