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Opinião

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 15:51

ERS-118, curtir ou resolver?

"Problema existe para ser resolvido e não para ser curtido." Criou-se uma cultura, especialmente na esfera pública, de remediar os problemas. Ao invés de buscarmos a solução, remetemos o problema para o próximo semestre, ou próximo ano, ou ainda para o próximo governo, sem nos darmos conta de que o problema não é do governo, o problema é da sociedade. Esta situação não é diferente em relação à ERS-118.
"Problema existe para ser resolvido e não para ser curtido." Criou-se uma cultura, especialmente na esfera pública, de remediar os problemas. Ao invés de buscarmos a solução, remetemos o problema para o próximo semestre, ou próximo ano, ou ainda para o próximo governo, sem nos darmos conta de que o problema não é do governo, o problema é da sociedade. Esta situação não é diferente em relação à ERS-118.
Há duas décadas cobramos dos governos a duplicação da ERS-118. Durante vários governos, foram iniciadas e retomadas as obras, sem, todavia, dar continuidade ao trabalho, o que acabou deixando a ERS-118 cheia de remendos, desvios, buracos etc., sem segurança alguma.
Depois de três reuniões com representantes do governo, dos municípios e entidades empresariais, perdemos a esperança de que o Estado, com seus recursos, pudesse concluir a duplicação da rodovia. Nem retomar as obras o governo está conseguindo, e pela situação financeira do nosso Estado, levaria mais 20 anos para finalizar a duplicação.
Diante disto, as entidades empresariais da região, lideradas pela Acis e CDL de Sapucaia do Sul, elaboraram um documento que foi entregue ao secretário estadual de Transporte e Mobilidade, Pedro Westphalen, onde solicitam que o governo faça a concessão à iniciativa privada, para viabilizar a conclusão das obras, cientes que isto implicará na cobrança de pedágio para utilização da rodovia. Solicitaram também que seja formado um grupo de trabalho para tratar de adequações do projeto às necessidades atuais das comunidades locais. É importante que se registre que esta iniciativa somente ocorreu porque chegamos à conclusão de que o Estado não tem recursos para fazer nenhuma obra e por isto, certamente, nada de importante faria na ERS-118. Vamos continuar curtindo ou vamos resolver?
Presidente da Acis de Sapucaia do Sul
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