Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 25 de Outubro de 2015 às 18:08

Cristina diz que continuará militando na política após mandato

"Vou continuar militando", respondeu a presidente Cristina Kirchner, despedindo-se dos jornalistas que a acompanhavam em Santa Cruz, província a 2.500 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Respondia à pergunta que os argentinos se fazem neste momento: o que fará a mandatária quando deixar a presidência após o dia 10.
"Vou continuar militando", respondeu a presidente Cristina Kirchner, despedindo-se dos jornalistas que a acompanhavam em Santa Cruz, província a 2.500 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Respondia à pergunta que os argentinos se fazem neste momento: o que fará a mandatária quando deixar a presidência após o dia 10.
"Os historiadores tratarão de contar" sua história, disse a presidente, que deixa o cargo após oito anos de mandato e doze de kirchnerismo. "Sinto que estamos cumprindo uma promessa. Em 25 de maio de 2003, um santacruzense [Néstor Kirchner] disse que construiria um país normal. Estamos estamos votando hoje em um país normal."
Cristina disse que os argentinos não estão com medo de perder o emprego ou de outra crise econômica. "Estamos com pleno emprego e com crescimento único na América Latina. Daí as filas que se formam nos consulados e o movimento nos aeroportos de argentinos que estão indo fazer turismo no exterior".
O filho da presidente, Máximo Kirchner, votou em uma escolas a poucas quadras da mãe, acompanhado da irmã, Florencia. Logo após votar, concedeu uma rara entrevista coletiva, em que rejeitou os que chamam a província de Santa Cruz de feudo K. Ele concorre a uma das duas vagas de deputado federal pela província. "Para quem fala de feudo, desde 2005 nenhum Kirchner concorre em Santa Cruz", disse. "Santa Cruz é nossa casa, nossa terra e estamos felizes em poder oferecer à sociedade o que pudermos dar."
Essa é a primeira vez que Máximo tenta um cargo eletivo. Discreto e tímido, começou a fazer aparições públicas no ano passado. Neste ano, mesmo concorrendo na eleição, não concedeu entrevistas ou fez comícios.
Neste domingo (25), parecia um pouco mais confortável com a imprensa. Após votar, respondeu a perguntas sobre o kirchnerismo e sobre o futuro de sua mãe. "Quero que ela fique tranquila, trabalhou muito", disse. "De toda forma, ela afirmou que seguirá militando".
Se Daniel Scioli será um presidente temporário, à espera da volta de Cristina? "Há que votar agora, essas são análises para o futuro", disse. Ele também respondeu perguntas sobre o sistema eleitoral de Santa Cruz, distinto do resto da Argentina e que possibilita que vários candidatos concorram por um mesmo partido. "Houve casos de fraude com o sistema tradicional. Então o que tem que mudar são os que não aceitam os resultados eleitorais".
Máximo afirmou que "grupos monopólicos" tentaram antecipar eleições em 2007 e em 2011. "A Argentina sempre votou em paz conosco no poder. Está sendo uma eleição tranquila, como deve ser".
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO