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Internacional

- Publicada em 19 de Outubro de 2015 às 22:44

Intervenção na Esplanada das Mesquitas não é necessária, diz Kerry

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse ontem que não é necessário garantir presença internacional na Esplanada das Mesquitas, local sagrado em Jerusalém Oriental e foco de tensão na mais recente onda de violência entre israelenses e palestinos. Kerry, que terá encontros nos próximos dias com os líderes de Israel, Jordânia e Autoridade Nacional Palestina (ANP), afirmou que conter a violência passa por esclarecer o estatuto do local para as partes envolvidas.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse ontem que não é necessário garantir presença internacional na Esplanada das Mesquitas, local sagrado em Jerusalém Oriental e foco de tensão na mais recente onda de violência entre israelenses e palestinos. Kerry, que terá encontros nos próximos dias com os líderes de Israel, Jordânia e Autoridade Nacional Palestina (ANP), afirmou que conter a violência passa por esclarecer o estatuto do local para as partes envolvidas.
Na semana passada, a França havia apresentado à ONU a proposta de enviar observadores internacionais à Esplanada das Mesquitas para evitar a escalada da tensão. "Não contemplamos nenhuma mudança, assim como Israel", declarou Kerry. "Israel entende a importância do status quo. O importante é ter certeza de que todos entendem o que isso significa. Não queremos que terceiros ou outros interfiram."
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Emmanuel Nahshon, expressou a "firme oposição" de seu país à proposta da França e a quaisquer iniciativas independentes relacionadas aos "interesses críticos" das autoridades israelenses.
Nas últimas semanas, palestinos entraram em confronto diversas vezes com soldados na Esplanada das Mesquitas, o que levou as autoridades israelenses a fecharem o acesso à Cidade Velha por alguns dias. A tensão se espalhou para Israel e territórios palestinos ocupados. Desde o começo do mês, morreram cerca de 40 palestinos, parte deles identificados como agressores, e 10 israelenses.
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