Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 15:39

Parlamento alemão aprova leis para limitar chegada de imigrantes

A Câmara dos Deputados do Parlamento da Alemanha aprovou legislação voltada para conter a entrada de imigrantes, tema que gerou divergências com a chanceler Angela Merkel dentro de seu próprio partido. As discussões ocorrem no momento em que o país tenta construir moradias suficientes para milhares de pessoas em busca de asilo que chegam diariamente.
A Câmara dos Deputados do Parlamento da Alemanha aprovou legislação voltada para conter a entrada de imigrantes, tema que gerou divergências com a chanceler Angela Merkel dentro de seu próprio partido. As discussões ocorrem no momento em que o país tenta construir moradias suficientes para milhares de pessoas em busca de asilo que chegam diariamente.
"O número daqueles chegando a nós neste ano é simplesmente muito alto. Eu não sei de ninguém que discorde disso", afirmou o ministro do Interior, Thomas de Maizière. "Nós trabalhamos intensivamente pela redução deste número - em nível internacional, europeu e nacional", disse o ministro. "A alternativa não é o completo fechamento ou abertura das fronteiras. É uma questão de nível." 
Berlim espera receber de 800 mil a 1 milhão de pessoas neste ano em busca de asilo, quase 1% de sua população. O maior fluxo de imigrantes desde o fim da Segunda Guerra gerou pedidos para que se limite o número de pessoas que têm permissão para entrar na Alemanha.
As novas regras, aprovadas pela grande maioria dos 631 deputados, reduzirá benefícios em dinheiro pagos a pessoas em busca de asilo, acelerará a revisão das regras para asilo e também a saída daqueles que tiveram seus pedidos rejeitados. Além disso, as normas dificultam que cidadãos de Albânia, Kosovo e Montenegro se tornem refugiados.
O governo também destinou cerca de
¤ 6 bilhões (US$ 6,8 bilhões) em dinheiro extra para lidar com os custos relacionados à imigração neste ano e no seguinte. A maior parte desse benefício irá para os 16 estados alemães, que reclamam sobre o crescente custo para suas finanças com a alimentação e o abrigo dos imigrantes em busca de refúgio. As medidas ainda precisam ser aprovadas pelo Senado em uma votação que deve ocorrer nesta sexta-feira.
"Não é exagero chamar essa tarefa de teste histórico para a Europa", disse Merkel. Segundo ela, fechar as fronteiras no século XXI, marcado pela internet, "é uma ilusão". A chanceler alemã pediu ações conjuntas do bloco europeu para confrontar a crise.
O governo da Baviera tem sido particularmente crítico sobre a política de Merkel. A região é a porta de entrada para os imigrantes que vêm da Áustria. Cerca de 300 mil chegaram à Baviera desde 1 de setembro, segundo a administração local.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO