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Internacional

- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 15:21

Obama mantém tropas no Afeganistão

Líderes militares argumentam que afegãos necessitam de apoio adicional dos EUA para enfrentar o Taliban

Líderes militares argumentam que afegãos necessitam de apoio adicional dos EUA para enfrentar o Taliban


WAKIL KOHSAR/AFP/JC
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira planos para manter quase 10 mil soldados norte-americanos no Afeganistão ao longo da maior parte do próximo ano e 5.500 quando ele deixar o cargo, em 2017. Dessa maneira, recuou de uma promessa de acabar com a guerra durante seu governo, entregando a questão para o sucessor.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira planos para manter quase 10 mil soldados norte-americanos no Afeganistão ao longo da maior parte do próximo ano e 5.500 quando ele deixar o cargo, em 2017. Dessa maneira, recuou de uma promessa de acabar com a guerra durante seu governo, entregando a questão para o sucessor.
Obama qualificou o novo plano como uma ampliação "modesta, mas significativa" da missão militar norte-americana no Afeganistão. Originalmente, ele esperava encerrar essa operação no próximo ano. Segundo o presidente, chegou-se à conclusão de que é preciso fazer "um esforço extra".
Líderes militares argumentam há meses que os afegãos necessitam de assistência adicional dos EUA para enfrentar o Taliban e manter os ganhos feitos ao longo dos últimos 14 anos. Falando na Casa Branca, Obama destacou que, ainda que as forças afegãs tenham feito progresso, a situação de segurança no país permanece frágil.
Após longas deliberações internas, o presidente decidiu manter a força atual de 9.800 soldados no Afeganistão em boa parte do próximo ano e reduzi-la para 5.500 soldados em 2017, em um ritmo que será determinado em consultas aos comandantes. Caberá ao sucessor de Obama a decisão sobre como proceder mais adiante.
Até agora, o Afeganistão não estava muito em pauta na campanha dos pré-candidatos à presidência. Com o anúncio, os postulantes dos dois partidos terão de se concentrar mais no assunto. Vários candidatos republicanos elogiaram a decisão de Obama, mas aproveitaram para criticar sua política externa, entre eles o ex-governador da Flórida Jeb Bush.
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