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Internacional

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 15:07

Rússia quer nova investigação sobre derrubada de Boeing

O governo russo pediu ontem à Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), braço da Organização das Nações Unidas (ONU), que reabra a investigação sobre a derrubada do Boeing-777 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, ocorrida em julho do ano passado. 
O governo russo pediu ontem à Organização da Aviação Civil Internacional (Icao), braço da Organização das Nações Unidas (ONU), que reabra a investigação sobre a derrubada do Boeing-777 da Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, ocorrida em julho do ano passado. 
Moscou discorda das conclusões do órgão de investigação de acidentes aéreos da Holanda, que divulgou, na terça-feira, que a aeronave foi derrubada por um míssil soviético Buk. O foguete teria atingido o avião, que fazia o voo MH17 entre Amsterdã e Kuala Lumpur e levava 298 pessoas a bordo.
O míssil é usado oficialmente tanto pela Ucrânia quanto pela Rússia e está entre as armas dos separatistas pró-Moscou. O relatório não aponta o autor do disparo, mas afirma que o artefato saiu da área controlada pelos insurgentes. A investigação traz mais força à versão da Ucrânia, da União Europeia e dos Estados Unidos de que a aeronave foi abatida pelos separatistas. Rússia e os insurgentes culpam Kiev pela queda do avião.
O vice-chefe da Agência de Aviação da Rússia, Oleg Storchevoi, pediu a intervenção da Icao por considerar que as provas apresentadas na terça são falsas e acusou a Holanda de esconder dados importantes de Moscou. "Tenho a impressão de que eles não queriam estabelecer as verdadeiras razões da catástrofe, mas colher as provas que se encaixavam em sua teoria."
Segundo as autoridades holandesas, o míssil Buk usado era do modelo 9N314M, fabricado pela extinta União Soviética. Em resposta, o consórcio russo de defesa antiaérea Almaz-Antei, fabricante do foguete, afirmou que ele foi lançado de uma área controlada pelas forças ucranianas.
Esta conclusão baseia-se nos resultados de um exercício de simulação real, que levou a Almaz-Antei a garantir que, baseado na trajetória do míssil, ele foi disparado de uma área controlada pelas forças de Kiev. Além disso, a empresa relatou que o último artefato desse tipo foi fabricado em 1986 e que a sua expectativa de vida era de 25 anos. Desse modo, ele só poderia ser usado até 2011.
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