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Internacional

- Publicada em 03 de Outubro de 2015 às 18:52

Autor de massacre em escola do Oregon se matou, diz perícia

O atirador que assassinou nove pessoas em uma escola técnica de Roseburg, no Estado americano do Oregon, na última quinta (1º) se matou, segundo o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, neste sábado (3).
O atirador que assassinou nove pessoas em uma escola técnica de Roseburg, no Estado americano do Oregon, na última quinta (1º) se matou, segundo o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, neste sábado (3).
Em entrevista coletiva, o xerife disse que a perícia determinou como suicídio a causa da morte de Chris Harper-Mercer. Após entrar atirando numa sala de aula do Umpqua Community College, ele trocou tiros com policiais -não estava claro se ele havia sido atingido pelos agentes. O atirador morreu no local.
Outra informação divulgada neste sábado (3) pela avó de uma sobrevivente é de que Mercer entregou a um dos alunos da sala uma caixa que, segundo ele, deveria ser entregue a autoridades. A polícia não revelou se o pacote foi entregue.
A mesma sobrevivente, Anastasia Boylan, 18, teria dito aos pais na sexta que os estudantes se jogaram no chão quando Mercer entrou na sala de aula atirando. Enquanto recarregava a arma, ele ordenou que os alunos se levantassem e indagou a religião das vítimas antes de atirar.
Segundo a testemunha, antes de matar as vítimas ele dizia: "Bom, como você é cristão, verá Deus em um segundo". Anastasia, que foi atingida por um tiro na coluna, fingiu-se de morta e sobreviveu.
O assassino estava matriculado na escola onde realizou a chacina, a Umpqua, e acumulava armas. A polícia encontrou seis no local do crime e outras sete em sua casa, todas compradas legalmente.
Segundo a Reuters, o atirador foi recusado -em 2012 ou 2013- por uma escola de tiro por um instrutor que o achou "esquisito" e "um pouco ansioso demais" para um treinamento avançado com armas.
"Queríamos que ele fizesse um curso para iniciantes, mas ele tentava me dizer que já tinha experiência com armas de fogo. Eu não tive uma boa sensação sobre ele, então o recusei", disse Eloy Way, presidente e chefe dos instrutores da Seven 4 Para, uma escola privada para autodefesa e aplicação da lei, em Torrance, no subúrbio de Los Angeles, onde Mercer vivia.
As investigações descrevem Mercer como uma pessoa com inclinações racistas, que se opunha a organizações religiosas e ao sistema governamental e se manifestava sobretudo na internet.
Segundo ex-vizinhos citados pelo "The New York Times", ele evitava o convívio, era muito ligado à mãe e vestia trajes militares todo dia.
Um perfil com o seu nome em uma rede social exibe uma foto dele com um fuzil e referências ao IRA, grupo paramilitar que promoveu atentados terroristas em nome da independência da Irlanda.
Num bilhete supostamente encontrado por investigadores, segundo a rede de TV MSNBC, Mercer teria escrito que seria "bem recebido no inferno". Em outro texto, ele teria mostrado admiração pela fama que outro atirador obteve ao matar dois jornalistas durante uma transmissão ao vivo, na Virgínia, em agosto.
"Parece que quanto mais gente você mata, mais você fica no centro das atenções", afirmava o texto.
Folhapress
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