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- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 22:02

Só uma casa foi liberada para ampliação do HPS

Indenizações já foram pagas, mas fechamento de estabelecimentos comerciais continua sendo negociado

Indenizações já foram pagas, mas fechamento de estabelecimentos comerciais continua sendo negociado


JONATHAN HECKLER/JC
Jessica Gustafson
O prazo de conclusão da desocupação dos seis imóveis localizados na avenida José Bonifácio, na Capital, para ampliação do Hospital de Pronto Socorro (HPS), era o mês de agosto. Entretanto, de acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, apenas uma casa, que era utilizada por uma escola de Educação Infantil, foi entregue ao HPS e já está sendo usada como anexo para setores administrativos. A liberação das demais ainda está em discussão entre os proprietários e a Secretaria Municipal da Fazenda. A direção do HPS não quis falar sobre o assunto e dar detalhes sobre a situação. A prefeitura informou aos proprietários o interesse na área em 2011 e, em maio, concluiu o pagamento das indenizações.
O prazo de conclusão da desocupação dos seis imóveis localizados na avenida José Bonifácio, na Capital, para ampliação do Hospital de Pronto Socorro (HPS), era o mês de agosto. Entretanto, de acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, apenas uma casa, que era utilizada por uma escola de Educação Infantil, foi entregue ao HPS e já está sendo usada como anexo para setores administrativos. A liberação das demais ainda está em discussão entre os proprietários e a Secretaria Municipal da Fazenda. A direção do HPS não quis falar sobre o assunto e dar detalhes sobre a situação. A prefeitura informou aos proprietários o interesse na área em 2011 e, em maio, concluiu o pagamento das indenizações.
Localizado no número 731 da avenida, o Coletânea Pub Café tenta conseguir na prefeitura um prazo maior para deixar o local, que ocupa há 11 anos. Com a proximidade do final do ano, pagar um novo espaço na baixa temporada se torna mais difícil, pela diminuição do número dos clientes.
Dos quatro imóveis comerciais com previsão de desapropriação para a ampliação do setor administrativo do HPS, somente este e um salão de beleza continuam abertos. "Na semana passada, a prefeitura passou aqui e disse que tínhamos 15 dias para desocupar. Estamos tentando ampliar o prazo para até o final do ano. Os aluguéis estão muito caros nas proximidades e não sabemos o que vamos fazer", afirma Vinícius Souza, gerente do café. De acordo com ele, os inquilinos querem um tempo maior para organizar a nova sede e transportar todos os equipamentos e móveis da cafeteria.
"Não nos negamos a sair. Entretanto, questionamos a data. A Escola de Educação Infantil Tempo de Crescer saiu no ano passado e a casa hoje está abandonada, cheia de lixo dentro. Tememos que o nosso imóvel fique fechado por um ano, sendo que poderiam ter nos deixado mais tempo aqui", ressalta o gerente. Ainda no final do ano passado, a escola decidiu deixar a casa que ocupava, indo para outro local, por não ter certeza se conseguiria terminar o ano letivo.
A responsável pelo salão de beleza preferiu não comentar sobre a situação, mas disse que conseguiu uma ampliação no prazo de saída. A Clínica Pública Ser fechou as portas no meio do ano.
Apenas uma casa é residencial, pertencente a uma mesma família por décadas. No sexto imóvel, ainda funciona a Associação dos Servidores do HPS, que também deve ser transferida.
No local que passará a integrar o HPS, não está prevista a construção de novos edifícios ou a demolição das casas, mas somente a instalação do arquivo médico, setor financeiro e almoxarifado. As salas livres no hospital, que antes eram ocupadas por esses serviços, serão redirecionadas para ampliar a capacidade ambulatorial e de internação da instituição. Também está prevista, nessa área, a criação de uma nova entrada de veículos, anexada ao HPS para os servidores e para carga e descarga, deixando a atual somente para ambulâncias.
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