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- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 22:38

Dnit diz que construção da Ponte do Guaíba não deve atrasar

Loteamento para as duas comunidades levará mais de um ano para ficar pronto

Loteamento para as duas comunidades levará mais de um ano para ficar pronto


MARCO QUINTANA/JC
Jessica Gustafson
A colocação das estacas de sustentação da nova ponte do Guaíba foi suspensa após os moradores das vilas Tio Zeca e Areia, nas proximidades da rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, sentirem impacto nas casas em decorrência das obras. De acordo com o Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as atividades do bate-estaca no local ficarão suspensas até que a população seja reassentada, mas não haverá atraso na construção. A autarquia ressalta que não é necessário realocar todas as 464 famílias das duas comunidades, mas somente as que estão mais próximas de onde serão cravadas as estacas. Entretanto, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) prevê que a conclusão do loteamento para os moradores leve mais de um ano para ficar pronto.
A colocação das estacas de sustentação da nova ponte do Guaíba foi suspensa após os moradores das vilas Tio Zeca e Areia, nas proximidades da rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, sentirem impacto nas casas em decorrência das obras. De acordo com o Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit), as atividades do bate-estaca no local ficarão suspensas até que a população seja reassentada, mas não haverá atraso na construção. A autarquia ressalta que não é necessário realocar todas as 464 famílias das duas comunidades, mas somente as que estão mais próximas de onde serão cravadas as estacas. Entretanto, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) prevê que a conclusão do loteamento para os moradores leve mais de um ano para ficar pronto.
Em nota, o Dnit garantiu que o cronograma de obras deve ser mantido, pois o consórcio construtor está trabalhando dentro do Guaíba e também na produção dos pré-moldados que irão compor a ponte. Com isso, conforme forem sendo liberadas as áreas pelo reassentamento, a construtora retomará o serviço. O Consórcio Ponte do Guaíba, responsável pelo empreendimento, chegou a realizar vistoria cautelar nas moradias próximas ao local e a utilizar um sismógrafo com o objetivo de monitorar a situação. O projeto habitacional foi aprovado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em setembro. Além da comunidade das vilas Tio Zeca e Areia, serão transferidas mais 534 famílias da Ilha Grande dos Marinheiros. O reassentamento das 1.031 famílias é, sem dúvida, o maior desafio para a construção.
O Dnit também já enviou à prefeitura da Capital o projeto da infraestrutura das áreas que irão receber os loteamentos. Após a análise e a aprovação do projeto, o departamento iniciará a implantação das redes de esgoto, água e energia elétrica, arruamento e calçamento. Estas obras são necessárias para a licitação de construção dos imóveis por meio do Minha Casa Minha Vida.
O diretor-geral do Demhab, Everton Braz, acredita que o projeto levará pelo menos 60 dias para ser aprovado. "Posteriormente, será feita a licitação para a construção dos imóveis. A estimativa é de 12 a 18 meses para concluir as casas. A comunidade da região só sairá do local para as moradias definitivas", explica. Além das 464 famílias, os integrantes de uma ocupação recente estão negociando a possibilidade de também serem incluídos no reassentamento. "Os moradores nos relataram problemas nas casas em decorrência do bate-estaca e temor de queda dos guindastes. Acordamos que as obras continuam em outros locais, mas naquela região, esse trabalho só será retomado após a transferência", completa Braz.
A estimativa de conclusão para setembro de 2017 continua mantida. Entretanto, o Dnit aguarda a aprovação do orçamento de 2016 do governo federal para saber como será o aporte de recursos. O valor da construção está orçado em R$ 649,6 milhões. Neste ano, o departamento no Estado deveria receber R$ 400 milhões, entre junho e dezembro, para dar prosseguimento à duplicação de estradas federais e à construção da segunda ponte do Guaíba. Com o anúncio de cortes, porém, o valor foi reduzido para R$ 300 milhões.
A ponte terá uma extensão de 2,9 quilômetros, com um total de 7,3 quilômetros de obras, entre elevadas e viadutos. Com 28 metros de largura nos vãos principais, a pista contará com duas faixas de rolamento com acostamento e refúgio central.
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