Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 12 de Outubro de 2015 às 11:47

Estudo aponta redução da população infantil no Rio Grande do Sul

Entre 2011 e 2014, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas no RS

Entre 2011 e 2014, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas no RS


Marcelo G. Ribeiro/JC
Entre os anos de 2011 e 2014, o Rio Grande do Sul apresentou uma elevada redução na sua população de crianças, representada pela faixa etária de 0 a 11 anos, conforme conceito do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesse período, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas, passando de 2,1 milhões para 1,7 milhão, reduzindo a participação das crianças de 20,3% para 15,1% na população gaúcha. Os dados são da Fundação de Economia e Estatística (FEE), publicados em um estudo sobre as características e distribuição da população infantil no Estado.
Entre os anos de 2011 e 2014, o Rio Grande do Sul apresentou uma elevada redução na sua população de crianças, representada pela faixa etária de 0 a 11 anos, conforme conceito do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Nesse período, a população infantil diminuiu em 400 mil pessoas, passando de 2,1 milhões para 1,7 milhão, reduzindo a participação das crianças de 20,3% para 15,1% na população gaúcha. Os dados são da Fundação de Economia e Estatística (FEE), publicados em um estudo sobre as características e distribuição da população infantil no Estado.
Conforme a pesquisa, o fator de principal contribuição para este decréscimo foi a diminuição do número de nascimentos na década de 1990 e na primeira década dos anos 2000. A redução na taxa de natalidade acompanha uma tendência mundial na diminuição do número de filhos por mulher, influenciada por fatores como o uso de medicação anticoncepcional e da inserção da mulher no mercado de trabalho. Atualmente, a taxa de natalidade é de, em média, 1,7 filhos por mulher.
No entanto, desde 2010, o Estado tem apresentado uma pequena tendência de aumento nos nascimentos, o que poderá, nos próximos anos, estabilizar ou até mesmo reverter essa tendência.
Em relação à divisão por sexo, a pesquisa indica que o Rio Grande do Sul registra maioria de meninos. Do total de 1.696.179 crianças, 868.201 são do sexo masculino, e 827.978, do sexo feminino.
Os dados ainda mostram que a maioria das crianças gaúchas vive no mesmo domicílio da mãe (93,3%), sendo que 18,0% residem com a mãe sem a presença de pai ou padrasto e 75,3% possuem, além da mãe, pai ou padrasto no domicílio.
O estatístico e pesquisador da FEE, Pedro Zuanazzi, comenta que, como as pesquisas populacionais indicam que as pessoas estão vivendo mais, elevando as taxas de longevidade, a importância de uma educação de qualidade para as faixas etárias mais novas se torna ainda mais necessária.
“A educação é essencial, pois precisamos que nossas crianças estejam mais produtivas e aptas para acompanhar e assistir à essa população que está ficando mais velha”, avalia.
Segundo dados de 2013, 61,3% das crianças mulheres e 65,8% das crianças homens de 4 a 5 anos frequentam a pré-escola no Rio Grande do Sul. Esse número é baixo comparado à média brasileira, que ultrapassa 80%. Já entre a faixa de 6 a 11 anos, idade que compreende o ensino fundamental, 98,8% das crianças mulheres e 97,6% das crianças homens frequentam a escola no Estado.
Apesar de o Rio Grande do Sul e o Brasil terem praticamente resolvido o problema da frequência nas escolas, embora persistam problemas de abandono e repetência, as atenções, segundo o pesquisador, devem-se voltar para a qualidade do aprendizado das crianças, investindo-se no incentivo à educação e no reforço ao ensino praticado nas escolas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO