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Esportes

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 18:35

CBF impõe condições à realização de torneio de clubes Sul-Minas-Rio

O torneio de clubes Sul-Minas-Rio (Primeira Liga) só será disputado no próximo ano com aval da CBF se a liga promover mudanças tanto no calendário anunciado na segunda-feira quanto na relação de seus integrantes com a confederação e as federações estaduais. Além disso, a entidade não quer mais tratar do assunto com o CEO da Liga, Alexandre Kalil, que, na semana passada, declarou que "a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro".
O torneio de clubes Sul-Minas-Rio (Primeira Liga) só será disputado no próximo ano com aval da CBF se a liga promover mudanças tanto no calendário anunciado na segunda-feira quanto na relação de seus integrantes com a confederação e as federações estaduais. Além disso, a entidade não quer mais tratar do assunto com o CEO da Liga, Alexandre Kalil, que, na semana passada, declarou que "a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro".
O imbróglio envolvendo o aval ganhou um novo capítulo ontem. Reunidos em assembleia geral na sede da CBF, no Rio de Janeiro, os presidentes das federações estaduais foram unânimes em dizer que não se opõem à liga e a sua competição, desde que ela respeite o que regem os estatutos da CBF e das federações. Na prática, isso já obrigaria a liga a mudar a tabela de jogos da Primeira Liga, que prevê rodada nos dias 27 e 28 de janeiro, período que o calendário do futebol brasileiro reserva para a pré-temporada.
"Do jeito que está hoje, objetivamente, não é possível entrar no calendário nacional, não é possível homologar uma vinculação que, na nossa avaliação, não está respeitando os trâmites adequados", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, logo após o encontro entre os cartolas das federações. "A assembleia não se opõe à competição, não se opõe à vinculação ou homologação de uma liga, desde que a legislação brasileira, internacional, os estatutos, os calendários sejam respeitados. Nós não podemos abrir mão disso. Fazer de qualquer jeito não é um bom caminho", insistiu o dirigente.
Apesar de não usar o termo rompimento, Feldman deixou claro que a CBF não pretende mais discutir a liga e sua competição com Kalil. "Nós acreditamos que a relação da CBF, do ponto de vista institucional, tem que ser com federações e clubes. Me parece um caminho mais adequado porque eles estão na essência do problema", afirmou. A organização da Liga garante que o torneio será realizado independentemente da posição da CBF.
 
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