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Esportes

- Publicada em 01 de Outubro de 2015 às 18:22

CBF adota cautela sobre torneio em 2016

Marco Polo Del Nero declarou apoio à criação da liga, mas com ressalvas

Marco Polo Del Nero declarou apoio à criação da liga, mas com ressalvas


EVARISTO SA/AFP/JC
A euforia dos dirigentes de clubes integrantes da Copa Liga Sul-Minas-Rio foi respondida com cautela pela cúpula da CBF. Uma hora após o fim da reunião realizada nesta quinta-feira, o secretário-geral Walter Feldman declarou que a criação de um torneio já no próximo ano ainda depende do encontro de uma solução adequada a todos.
A euforia dos dirigentes de clubes integrantes da Copa Liga Sul-Minas-Rio foi respondida com cautela pela cúpula da CBF. Uma hora após o fim da reunião realizada nesta quinta-feira, o secretário-geral Walter Feldman declarou que a criação de um torneio já no próximo ano ainda depende do encontro de uma solução adequada a todos.
A reunião entre os cartolas e o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, durou menos de duas horas e na saída os presidentes de clubes vibraram com a declaração do mandatário de que abraçava a ideia. Porém, segundo interlocutores, a expressão se referia à criação da liga, e não da competição entre os clubes que a compõem.
"O sistema do futebol é muito articulado. Envolve a CBF, as federações e os clubes brasileiros. Portanto, a resposta em relação a isso tem que ser bem articulada", comentou Feldman. "O presidente se comprometeu a, nos próximos dias, estudar os vários departamentos ligados a essa questão, notadamente a área jurídica e de competições, para nós termos o resultado adequado", acrescentou.
A criação de um novo torneio encontra resistência em algumas federações, que temem a perda de força dos campeonatos estaduais. A Federação de Futebol do Rio (Ferj), por exemplo, já emitiu uma nota se manifestando contrária à competição. A entidade, apoiada por 14 dos 16 clubes que disputarão o Campeonato Carioca do ano que vem - apenas Flamengo e Fluminense, que estão na liga e rompidos com a Ferj, não apoiaram -, diz que a articulação é ilegal.
Sobre isso, Feldman considerou as críticas válidas para a construção se soluções. "Há um sistema de organização do futebol, através da CBF, das federações e dos clubes. Às vezes, manifestações desse tipo podem criar dificuldades, que serão analisadas do ponto de vista estatutário, regimental e organizacional do futebol para ver se é possível uma solução que seja adequada a todos", justificou.
Segundo o dirigente, o prazo de 48 horas para que a CBF tome uma posição oficial pode se estender. "O presidente, em determinado momento, falou em 48 horas. Mas é evidente que os demais departamentos podem reivindicar um período um pouco maior. É uma decisão muito importante, portanto, ela tem que ser tomada com muita sabedoria, muita sensibilidade e com o tempo adequado", afirmou Feldman.
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