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Seguros

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 21:59

Incentivo à proteção de residências

Silveira diz que a FenSeg percebeu que há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo

Silveira diz que a FenSeg percebeu que há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo


FENSEG/DIVULGAÇÃO/JC
O mercado segurador brasileiro tem planos de impulsionar os seguros residenciais. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) realizou um levantamento do índice de penetração do produto no País e lançou uma cartilha para esclarecer dúvidas sobre o produto. "A percepção dos brasileiros sobre os riscos que suas casas sofrem ainda é pequena e há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo. Enxergamos isso como uma oportunidade", diz o presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, Danilo Silveira.
O mercado segurador brasileiro tem planos de impulsionar os seguros residenciais. A Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) realizou um levantamento do índice de penetração do produto no País e lançou uma cartilha para esclarecer dúvidas sobre o produto. "A percepção dos brasileiros sobre os riscos que suas casas sofrem ainda é pequena e há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo. Enxergamos isso como uma oportunidade", diz o presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, Danilo Silveira.
As coberturas básicas de seguros residenciais incluem incêndio, queda de raios e explosão. Coberturas adicionais podem englobar danos com vendaval e descargas elétricas. Apesar das chuvas e ventanias frequentes, apenas 16% das casas no Rio Grande do Sul são seguradas, número que representa 658 mil domicílios. No Brasil, somente 13,3% das residências têm seguro. São 9,1 milhões de apólices, que somam R$ 2,2 bilhões em faturamento ao ano. O levantamento da FenSeg mostrou que a maioria dos consumidores de seguros não costuma receber ofertas de produtos residenciais, o que mostra uma oportunidade no mercado.
Enquanto o custo de uma apólice para um veículo equivale de 3% a 5% do valor do carro, pelo menos, para residência é de 0,6% a 0,9% do preço do imóvel ao ano. O preço médio de um seguro residencial é de R$ 250,00 por ano. Algumas coberturas cobrem despesas de aluguel, caso alguma eventualidade force o segurado a se mudar temporariamente, e danos ao patrimônio ou a terceiros. Outras incluem conveniências como serviços de encanador, chaveiro, eletricista e até conserto de eletrodomésticos.
"O seguro é algo intangível, uma promessa que um dia vai acontecer, mas que ninguém quer que aconteça. Quando oferecemos serviços extras, é mais fácil criar a cultura do seguro residencial", avalia o sócio-diretor da Minuto Seguros, Manes Erlichman. Ele diz que, apesar da campanha da FenSeg, ainda não percebe ações coordenadas em conjunto entre as seguradoras para impulsionar o mercado, apenas iniciativas pontuais.

Você sabe a diferença entre seguros residenciais, habitacionais e condominiais?

O primeiro cobre danos à residência e aos bens do morador, enquanto o segundo é adquirido ao financiar um imóvel e se destina exclusivamente à garantia do prédio, ou seja, à parte construtiva da residência. Já o seguro condominial é obrigatório em todos os condomínios horizontais ou verticais e oferece cobertura básica para incêndio, queda de raio e explosão nas áreas comuns.

Seguro de vida cresce com maior percepção de risco

Silveira diz que a FenSeg percebeu que há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo

Silveira diz que a FenSeg percebeu que há um grande desconhecimento sobre o produto e seu baixo custo


FENSEG/DIVULGAÇÃO/JC
Como outras coberturas de risco, os seguros de vida são impulsionados pela desconfiança dos brasileiros quanto ao futuro, em meio à crise econômica. Esse segmento do setor de seguros de pessoas arrecadou R$ 6 bilhões nos primeiros seis meses do ano, uma alta de 13% em relação ao mesmo período de 2014, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). Além da proteção financeira aos dependentes do segurado no caso de sua morte ou invalidez permanente, outras coberturas acessórias estão aquecidas, como as proteções em caso de desemprego e doenças graves.
“A indústria de seguros é contracíclica. Quando há maior percepção de risco, falamos mais sobre nossos produtos”, explica o CEO de seguros do HSBC, Alfredo Lália. O banco está empenhado em desenvolver variações de produtos, incluindo outras assistências aos pacotes de seguro de vida, como auxílio alimentação e isenção de parcelas do seguro em caso de perda de renda, além de serviços de auxílio funeral.
Na Mongeral Aegon, a procura por seguros de vida com cobertura para doenças graves disparou mais de 6.000% no primeiro semestre. De acordo com Marcus Marinho, gerente de produtos e inteligência da empresa, diferente da previdência privada, que só gera benefícios no longo prazo, o seguro de vida resgatável pode trazer ganhos imediatos, já que o investimento pode ser devolvido ao segurado no momento em que ele quiser.

Conheça seus direitos ao contratar apólices

A boa fé é particularmente importante ao fechar qualquer contrato de seguro, tanto da parte do cliente como da seguradora, como destaca o advogado Klaus Cohen Koplin, do escritório Freitas e Macedo. “É essencial que o consumidor preste informações claras e precisas, assim como as seguradoras. Isso inclui esclarecer o que não está coberto pela apólice”, recomenda. Em situações que acabam na Justiça, Koplin afirma que são recorrentes ações em que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) permanece em defesa dos consumidores.
Conhecer o produto adquirido e fazer quantas perguntas forem necessárias ao corretor, inclusive sobre o que não está incluído no seguro, é o primeiro passo ao contratar qualquer produto, como sugere a diretora executiva da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Solange Beatriz Mendes. Também é preciso ler a apólice com atenção. “Se o produto tem preço muito menor do que os demais, há um motivo. Redobre a atenção ao ler o contrato”, aconselha.