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Economia

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 20:49

Dólar cai 1,58% após resultado fiscal não tão ruim quanto o projetado por economistas


Os dados fiscais divulgados nesta quinta-feira mostraram um cenário de déficit primário consistente, mas não tão ruim quanto o projetado pelo mercado. Isso favoreceu a queda do dólar ante o real. O resultado foi o recuo de 1,58% do dólar à vista no Brasil, aos R$ 3,853. No mês, a moeda cede 2,40% e, no ano, sobe 44,93%.
Os dados fiscais divulgados nesta quinta-feira mostraram um cenário de déficit primário consistente, mas não tão ruim quanto o projetado pelo mercado. Isso favoreceu a queda do dólar ante o real. O resultado foi o recuo de 1,58% do dólar à vista no Brasil, aos R$ 3,853. No mês, a moeda cede 2,40% e, no ano, sobe 44,93%.
Bastante aguardados, os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre acabaram tendo pouco efeito nos negócios, já que vieram em linha com as previsões. Os EUA cresceram à taxa anualizada de 1,5% no período (primeira estimativa).
A Bovespa continuou a refletir a leitura de que o Federal Reserve (Fed) poderá subir juros já em dezembro, após a decisão do BC americano. Com isso, a bolsa brasileira recuou pelo quinto dia consecutivo, ainda penalizada por balanços e pelos indicadores fracos da economia brasileira. O Ibovespa fechou em queda de 2,38%, na mínima pontuação do dia, aos 45.628 pontos. Esse é o menor nível desde o dia 1 de outubro, quando terminou aos 45.313 pontos. No mês, acumula alta de 1,26% e, no ano, recuo de 8,76%. O giro financeiro totalizou R$ 5,37 bilhões. Na Bovespa, apesar dos dados fiscais menos ruins, a percepção geral dos investidores em relação ao Brasil continuou negativa, o que amplificou o efeito trazido pela decisão do Fed. A simples perspectiva de mais juros nos EUA, conforme profissionais, já tira a atratividade das ações, sobretudo de emergentes e de países com problemas, como o Brasil. Estrangeiros atuaram na ponta de venda de ações.
No fim do dia, a Usiminas, que indicou prejuízo líquido de R$ 1,042 bilhão no terceiro trimestre ante
R$ 24 milhões de perdas no mesmo período do ano passado, registrou perdas de 3,44% nos papéis PNA e de 5,95% nos ON. CSN ON recuou 6,51%. Petrobras também acabou perdendo força e virando para baixo, embora tenha operado no
azul em grande parte do dia. A ação ON cedeu 1,06%, e a PN caiu 1,17%. Gerdau, com prejuízo de R$ 1,958
bilhão no terceiro trimestre, caiu 1,27% na PN, enquanto Metalúrgica Gerdau PN cedeu 1,95%. Bradesco PN cedeu 4,49%, após o balanço desapontar, e a ação ON teve recuo de 3,89%.
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