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Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2015 às 19:45

Fed mantém inalterada taxa de juros

Sinais emitidos por membros do Federal Reserve sobre alta da taxa têm causado turbulência nos mercados

Sinais emitidos por membros do Federal Reserve sobre alta da taxa têm causado turbulência nos mercados


BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/JC
O Federal Reserve (Banco Central norte-americano) adiou mais uma vez a aguardada elevação da taxa básica de juros nos Estados Unidos, que está em seu menor patamar histórico, entre zero e 0,25% ao ano, desde a crise econômica de 2008. Em comunicado após a reunião de dois dias que terminou ontem, o comitê de política monetária do Fed, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) sinalizou a possibilidade de elevação em sua próxima reunião, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de dezembro.
O Federal Reserve (Banco Central norte-americano) adiou mais uma vez a aguardada elevação da taxa básica de juros nos Estados Unidos, que está em seu menor patamar histórico, entre zero e 0,25% ao ano, desde a crise econômica de 2008. Em comunicado após a reunião de dois dias que terminou ontem, o comitê de política monetária do Fed, o FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto, na sigla em inglês) sinalizou a possibilidade de elevação em sua próxima reunião, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de dezembro.
Os sinais emitidos por membros do Fed sobre quando e em quanto elevarão os juros do país têm causado turbulência no mercado financeiro. A expectativa é que a alta dos juros provoque uma fuga de recursos aplicados em países emergentes para os Estados Unidos, encarecendo o dólar.
Isso porque a mudança deixaria os títulos do Tesouro americano, cuja remuneração reflete a taxa de juros, mais atraentes que aplicações em mercados emergentes, considerados de maior risco. Os juros futuros nos EUA mostravam chance de 32,8% de aumento da taxa de juros americana em dezembro, antes do anúncio do Fed. Após o comunicado, a probabilidade subiu a 49% e, às 16h54, estava em 46,2%.
"Ao determinar se será apropriado aumentar os juros napróxima reunião, o comitê vai observar o progresso, tanto esperado quanto constatado, de seus objetivos de pleno emprego e inflação de 2% ao ano", indicou o comunicado. O Fed disse que a avaliação levará em conta também a evolução da economia global, instável nos últimos meses, entre outros motivos, pela desaceleração econômica da China, a queda no preço de commodities e a própria expectativa quanto à elevação dos juros nos EUA.
A autoridade monetária americana afirmou que não subirá os juros enquanto não estiver "suficientemente confiante" de que a inflação, próxima de zero, esteja caminhando rumo à meta. O desemprego se manteve em 5,1% em setembro, próximo ao que é considerado pleno emprego. "O ritmo de criação de vagas se desacelerou e a taxa (de desemprego) se manteve estável. No entanto, os indicadores mostram que a subutilização de mão de obra tem caído desde o início do ano", observou o documento.
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