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Economia

- Publicada em 27 de Outubro de 2015 às 18:50

Política de conteúdo local entra em nova fase, diz diretora da ANP

Magda quer chegar à fabricação de produtos de classe mundial

Magda quer chegar à fabricação de produtos de classe mundial


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
A diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, disse ontem que a proposta de mudanças na política de conteúdo local (percentual mínimo de contratação na indústria brasileira) tem por objetivo fomentar o desenvolvimento de equipamentos competitivos no Brasil.
A diretora-geral da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), Magda Chambriard, disse ontem que a proposta de mudanças na política de conteúdo local (percentual mínimo de contratação na indústria brasileira) tem por objetivo fomentar o desenvolvimento de equipamentos competitivos no Brasil.
"Estamos trabalhando no aperfeiçoamento desta política. E a próxima fase que queremos chegar é a fabricação de produtos de classe mundial, competitivos em termos de preço, prazo e qualidade", disse ela, após evento no Rio de Janeiro.
Magda não quis entrar em detalhes sobre as medidas, que são tema de decreto elaborado pelo Ministério de Minas e Energia. Ela disse apenas que se trata de uma "nova fase" na política brasileira de conteúdo local.
As medidas propostas pelo governo incluem entre os itens de cálculo de conteúdo local o investimento em novas fábricas e no desenvolvimento de tecnologia nacional. Ao permitir que mais itens sejam inclusos na contabilidade do conteúdo local, a proposta facilita que as petroleiras cumpram a proporção exigida. Atualmente, essas empresas têm tido dificuldades para cumprir os compromissos assumidos nos leilões da ANP.
"É uma excelente iniciativa, um primeiro passo do governo. Mas precisamos saber como vai funcionar", comentou o secretário executivo para a área de exploração e produção do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Antônio Guimarães.
A flexibilização das regras de conteúdo local é um dispositivo das petroleiras que atuam no País, ao lado da realização de leilões periódicos e do fim da exclusividade da Petrobras na operação de áreas do pré-sal. "O governo demonstrou que está sensível à situação, mas precisamos de um conjunto de medidas para melhorar a competitividade", concluiu.
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