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Consumo

- Publicada em 22 de Outubro de 2015 às 18:11

Aceitação de cartões eleva gasto do consumidor

Quase 90% dos varejistas dizem que meios eletrônicos ampliam vendas

Quase 90% dos varejistas dizem que meios eletrônicos ampliam vendas


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O uso de meios de pagamento eletrônicos por parte dos estabelecimentos comerciais estimula gastos maiores dos consumidores, conforme aponta pesquisa da Tendências Consultoria encomendada pela MasterCard. Segundo o levantamento, 82% dos varejistas têm a percepção de que a aceitação de cartões de débito incentiva o aumento do tíquete médio. Entre os comerciantes que trabalham com cartões de crédito, 89% dizem que os lucros seriam menores se não aceitassem essa modalidade de pagamento.
O uso de meios de pagamento eletrônicos por parte dos estabelecimentos comerciais estimula gastos maiores dos consumidores, conforme aponta pesquisa da Tendências Consultoria encomendada pela MasterCard. Segundo o levantamento, 82% dos varejistas têm a percepção de que a aceitação de cartões de débito incentiva o aumento do tíquete médio. Entre os comerciantes que trabalham com cartões de crédito, 89% dizem que os lucros seriam menores se não aceitassem essa modalidade de pagamento.
A pesquisa mostra que o tíquete médio das transações com dinheiro é de R$ 76,66. Já a média gasta por consumidores que usam cartões de débito é de R$ 89,95. Quando o cartão de crédito é usado, em parcela única, a média avança para R$ 128,24. No caso das transações com crédito parcelado, o patamar salta para R$ 242,28.
Para o coordenador da pesquisa, Fernando Botelho, sócio da Tendências Consultoria, os estabelecimentos percebem que o uso de cartões amplia o universo de consumidores. "Esses meios de pagamento dão acesso a outros tipos de consumidor, como aquele que não teve tempo de sacar dinheiro. O consumidor também vê os meios de pagamentos digitais como um acesso ao crediário descomplicado, sem burocracia", afirmou.
A pesquisa foi realizada com 610 estabelecimentos comerciais de pequeno, médio e grande portes nas regiões metropolitanas de São Paulo, Brasília, Salvador e Porto Alegre. A amostra ponderada reflete a população nacional de estabelecimentos por região e tamanho. Do total de entrevistados, 90% aceitam cartões de débito e 83%, de crédito. Para aqueles que não aceitam esses meios de pagamento, a percepção de altos custos foi citada por 39% dos empresários e necessidade de obedecer à regulação e legislação, 21%. O levantamento mostrou ainda que a participação dos meios de pagamento eletrônicos sobre a receita total das empresas é significativa, alcançando 25% em alguns casos.
Ainda que a percepção dos varejistas seja positiva em relação ao uso dos meio de pagamento eletrônicos, o universo de estabelecimentos que oferece essa modalidade é limitado. Dos 17 milhões de estabelecimentos comerciais do País, 2,5 milhões aceitam cartões como meio de pagamento, segundo a MasterCard. "Há uma percepção de que a indústria de cartões não agrega valor ao negócio", disse o vice-presidente de Desenvolvimento de Aceitação e Negócios da MasterCard Brasil, Alexandre Brito.
No entanto, Botelho destacou que os próprios empresários notaram que as transações com dinheiro geram custos altos para o negócio, entre os quais em relação à segurança. "Em geral, os comerciantes têm uma dificuldade para compreender o custo do dinheiro. Ele é um custo oculto, que as pessoas pagam e não veem que estão pagando", disse.

Comércio deve contratar 12,5 mil temporários

Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para mapear a intenção de contratação de trabalhadores temporários procurados pelo comércio varejista no final do ano revela que o setor deve preencher apenas 12,5 mil vagas até dezembro, considerando as capitais e o interior do País. De acordo com o levantamento, 88% dos empresários consultados não contrataram e não pretendem contratar funcionários para o final do ano.
Para os economistas do SPC Brasil, a baixa intenção de contratação está ligada ao pessimismo com as vendas. De acordo com o levantamento, 44% dos empresários acreditam que as vendas em 2015 serão piores do que as registradas em 2014, devido, principalmente, ao cenário econômico menos favorável (29%), ao desemprego (20%) e à diminuição do poder de compra com a inflação (16%).
"As contratações temporárias sempre foram uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Neste ano, porém, a crise econômica derrubou a expectativa de faturamento dos varejistas, e por isso poucos comerciantes pretendem contratar nos próximos meses", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Agas questiona lei municipal sobre produtos

Surpreendidos pela legislação municipal que obriga os mercados de Porto Alegre a reservarem um espaço específico para produtos sem glúten e sem lactose em suas gôndolas, os dirigentes da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) reagiram, questionando a abrangência e o foco da medida.
Segundo o presidente da entidade, Antônio Cesa Longo, regulamentações que visem aos cuidados com a saúde dos consumidores devem partir de órgãos federais, como a Anvisa, e não de esferas regionais do legislativo. "Se ficar comprovado que esta medida será benéfica para a saúde dos consumidores, ela deve ser formulada pela Anvisa e aplicada a todo o Brasil. Para o dirigente, a melhor medida neste caso seria a obrigatoriedade de um selo federal identificando com clareza produtos sem glúten e sem lactose direto no rótulo.
Outro ponto que trouxe contrariedade à diretoria da Agas é a determinação, no Projeto de Lei nº 109/2015, de que o espaço específico para produtos sem glúten seja restrito a lojas com mais de 500 metros quadrados e três caixas. "É como se o projeto dissesse que só o consumidor das grandes lojas deve ter cuidados com a saúde, ignorando os clientes das lojas de bairro", destaca.
O PL 109/2015, de autoria do vereador Carlos Casartelli (PTB), foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre.