Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 21:02

Fundos ampliam cautela com cenário político e econômico e trocam Brasil pela Índia

Os fundos de investimentos globais redobraram a cautela com o Brasil e outros emergentes mais fragilizados nos últimos meses. Em uma lista de 31 emergentes, o Brasil, junto com a China, foi o mercado que mais perdeu espaço nas carteiras dos gestores estrangeiros desde o fim de junho, dentro do processo de realocação internacional das aplicações em 2015, de acordo com estudo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo. Índia, o emergente que mais deve crescer este ano, e Coreia do Sul, ao contrário, ganharam peso nas carteiras.
Os fundos de investimentos globais redobraram a cautela com o Brasil e outros emergentes mais fragilizados nos últimos meses. Em uma lista de 31 emergentes, o Brasil, junto com a China, foi o mercado que mais perdeu espaço nas carteiras dos gestores estrangeiros desde o fim de junho, dentro do processo de realocação internacional das aplicações em 2015, de acordo com estudo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo. Índia, o emergente que mais deve crescer este ano, e Coreia do Sul, ao contrário, ganharam peso nas carteiras.
Os fundos globais têm reduzido aportes em emergentes este ano em ritmo expressivo, tanto em renda fixa como em ações, mas a diferenciação entre os países aumentou, de acordo com o IIF. Baixo crescimento, resultados decepcionantes de empresas, aumento das dívidas corporativas em moeda estrangeira e queda dos preços das commodities estão entre os fatores que contribuem para a cautela dos investidores estrangeiros em relação a alguns emergentes, de acordo com o relatório.
Além desses fatores, outros países têm apresentado uma série de problemas políticos internos que estão assustando os estrangeiros, afirma o relatório, sem citar nomes. Para ajudar a elevar a aversão ao risco dos investidores, o IIF destaca que a piora da economia dos emergentes e, em alguns casos, também da situação política, foi seguida por rebaixamento da nota de ratings dos países, alta dos prêmios de riscos evidenciado pela alta das taxas do Credit Default Swap (CDS), uma espécie de seguro contra calotes e redução da rentabilidade das ações das bolsas dos emergentes, diz o IIF.
A perda dos emergentes, de acordo com o IIF, não tem sido um processo homogêneo. "Houve diferenciação muito maior entre os emergentes no terceiro trimestre", afirma o documento, citando que Brasil, China, Indonésia e Turquia tiveram redução muito mais expressiva. Em contraste, Índia, Coreia do Sul, México e África do Sul atraíram mais recursos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO