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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 19:03

Aumenta procura por títulos da Petrobras emitidos fora do País

A forte volatilidade nos ativos brasileiros está gerando uma oportunidade de compra para os investidores estrangeiros. Entre os papéis mais procurados estão os títulos da Petrobras emitidos no exterior, que estão pagando retornos elevados.
A forte volatilidade nos ativos brasileiros está gerando uma oportunidade de compra para os investidores estrangeiros. Entre os papéis mais procurados estão os títulos da Petrobras emitidos no exterior, que estão pagando retornos elevados.
"Ninguém acha que a empresa vai entrar em default (calote). No limite, pode até passar por uma reestruturação", afirmou Patricia Moraes, chefe do banco de investimento do JP Morgan no Brasil. De acordo com a executiva, o banco fez uma pesquisa com investidores na semana passada, durante o encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), e os títulos de curto prazo da estatal brasileira são os preferidos pelos estrangeiros, já que esses papéis estão pagando uma taxa elevada no mercado secundário, que é a negociação entre diversos investidores. Os títulos com vencimento em 2019 chegam a pagar, em determinados momentos, 15% de retorno (yield).
"Alguns estrangeiros estão otimistas com o Brasil e são compradores de alguns ativos brasileiros", afirmou Patricia. A perda do grau de investimento do Brasil por mais uma agência de classificação de risco, no entanto, pode gerar venda de papéis no curto prazo.
Além do mercado de títulos de dívidas, há um forte interesse de investidores por participações em empresas que estão à venda. Leandro Miranda, diretor do Bradesco Banco de Investimento, afirmou que há uma forte demanda por ativos das empresas investigadas pela operação Lava Jato. "Estamos assessorando a venda de alguns desses ativos e esperávamos duas ou três propostas, mas vimos um número maior, 10, 12 propostas, sendo 80% de investidores estratégicos (private equity)", disse.
Fernando Borger, diretor do Carlyle, confirmou que, de fato, há um número maior de empresas dispostas a conversar com os fundos de private equities. Por outro lado, a incerteza no campo político faz que a tomada de decisão ocorra de forma mais lenta.
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