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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 22:17

Dólar segue exterior e recua 1,39% ante o real


Um dia depois de registrar a maior alta percentual desde 13 de março, o dólar voltou a operar em baixa ontem, em sintonia com o comportamento da moeda no exterior. A divisa perdeu R$ 0,05 de terça para quarta-feira, ainda se mantendo na casa de R$ 3,80.
Um dia depois de registrar a maior alta percentual desde 13 de março, o dólar voltou a operar em baixa ontem, em sintonia com o comportamento da moeda no exterior. A divisa perdeu R$ 0,05 de terça para quarta-feira, ainda se mantendo na casa de R$ 3,80.
O dólar terminou a sessão em baixa de 1,39%, a R$ 3,8180. No mês, acumula perda de 3,93% e, no ano, sobe 43,80%.
A divisa abriu em alta a sessão, mas virou para baixo minutos depois. Chegou a marcar novas elevações, mas depois firmou-se em queda, em sintonia com o exterior. Os dados divulgados nos Estados Unidos - e que elevaram as chances de que a alta de juros no país deve ficar para 2016 - foram fundamentais para a cristalização desse comportamento. Foram divulgadas as vendas no varejo, que subiram 0,1% em setembro ante agosto, abaixo da previsão de alta de 0,2%; e estoques nas empresas, que ficaram estáveis ante previsão de elevação de 0,1%. Além disso, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em setembro ante agosto, mais que a previsão de -0,2%.
À tarde, nos EUA, foi divulgado o Livro Bege, com efeito de baixa sobre a moeda norte-americana, que perdeu força ante outros ativos e, no Brasil, renovou mínimas. O documento aparentou menos otimismo com relação à atividade econômica nos EUA do que o Livro Bege divulgado no início de setembro. Dos 12 distritos do Fed, 9 relataram expansão modesta ou moderada, menos do que os 11 que fizeram esse relato no documento anterior.
Os dados do fluxo cambial não influenciaram as cotações. O Banco Central informou que o fluxo ficou negativo em US$ 1,618 bilhão em outubro até o dia 9. Apenas na semana de 5 a 9 de outubro, houve ingressos de recursos acima dos envios, num total de US$ 737 milhões.
A Bovespa não sustentou a alta exibida na maior parte da manhã desta quarta-feira e sucumbiu às perdas dos mercados internacionais, num movimento influenciado ainda pelo exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa. O principal índice à vista, assim, teve sua segunda sessão consecutiva de perdas, após nove altas seguidas, voltando ao nível do começo do mês. O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 1,38%, aos 46.710 pontos. No mês, acumula alta de 3,67% e, no ano, perda de 6,59%. O giro financeiro totalizou R$ 15,871 bilhões.
A Bovespa acabou se deixando levar pelas perdas do exterior. Além dos EUA, China e Europa também divulgaram dados fracos, e isso levou os investidores a venderem ativos de risco, incluindo ações da Bovespa. Na China, saíram dados de inflação que ficaram abaixo das projeções. Na Europa, a produção industrial caiu 0,5% em agosto ante julho.
No Brasil, apesar do recuo do preço do minério de ferro, as ações da Vale subiram, 0,65% a ON e 1,34% a PN. Petrobras e bancos recuaram. Petrobras ON cedeu 2,85%; PN, 2,09%. Bradesco PN, -0,53%; Itaú Unibanco PN, -0,93%; BB ON, -0,94%; e Santander unit, -1,49%.
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