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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2015 às 17:15

ANP reduz previsão de produção de petróleo para 4 milhões de barris até 2025

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) reduziu as estimativas para a produção de petróleo no País. A avaliação é que, com a retração de investimentos no setor, em função da queda na cotação internacional de óleo no último ano, o ritmo de produção deve ser menor nos próximos 10 anos. A previsão da agência reguladora, agora, é que o País produza 4 milhões de barris diários entre 2025 e 2026 - a previsão anterior era chegar a 2022 com produção de 4,5 milhões de barris.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) reduziu as estimativas para a produção de petróleo no País. A avaliação é que, com a retração de investimentos no setor, em função da queda na cotação internacional de óleo no último ano, o ritmo de produção deve ser menor nos próximos 10 anos. A previsão da agência reguladora, agora, é que o País produza 4 milhões de barris diários entre 2025 e 2026 - a previsão anterior era chegar a 2022 com produção de 4,5 milhões de barris.
A revisão foi apresentada pela diretora da agência, Magda Chambriard. "Por força da redução do preço do petróleo, o capital de giro das empresas em geral, sejam elas pequenas, médias ou grandes, foi reduzido. Em função disso, elas estão reescalonando o seu portfólio. Agora, estamos vendo que esse potencial fica em torno de 4 milhões em 2025, 2026. A ANP continua enxergando o desenvolvimento de recursos já descobertos e continua enxergando aumento da produção do Brasil nos anos a seguir", disse a diretora.
A redução das estimativas ocorre uma semana após o fraco resultado da 13ª Rodada de leilões, em que apenas 37 blocos, entre mais de 260, foram arrematados por empresas de pequeno e médio porte. A Petrobras e outras petroleiras não fizeram sequer uma oferta na rodada, que arrecadou apenas R$ 121 milhões - ante previsão inicial de cerca de R$ 1 bilhão.
A Petrobras já havia reduzido a meta de produção de petróleo em junho, quando anunciou a revisão de seu plano de negócios para o período entre 2015 e 2019. A previsão é produzir 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia até 2020 - ante uma projeção anterior de 4,2 milhões de barris diários. O corte, segundo a empresa, é reflexo da redução de 37% dos investimentos anunciados em junho.
Na última semana, a companhia anunciou novo corte de investimentos e despesas, de
US$ 18 bilhões até 2016. A meta de produção anunciada em junho foi mantida.
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