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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 17:36

Aneel aprova edital de leilão de 29 usinas com concessões vencidas

Situação do abastecimento elétrico no Brasil apresenta sinais de melhora

Situação do abastecimento elétrico no Brasil apresenta sinais de melhora


CLAYTON DE SOUZA/AE/JC
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital para leilão, no dia 6 de novembro, de 29 usinas hidrelétricas cujas concessões já venceram. Somadas, as outorgas para esses empreendimentos chegam a R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11,05 bilhões deverão ser pagos ainda este ano na assinatura dos contratos, e os demais R$ 5,95 bilhões no primeiro semestre de 2016.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o edital para leilão, no dia 6 de novembro, de 29 usinas hidrelétricas cujas concessões já venceram. Somadas, as outorgas para esses empreendimentos chegam a R$ 17 bilhões, dos quais R$ 11,05 bilhões deverão ser pagos ainda este ano na assinatura dos contratos, e os demais R$ 5,95 bilhões no primeiro semestre de 2016.
No ano que vem, a energia produzida por essas hidrelétricas será totalmente destinada às distribuidoras, que atendem o consumidor final. A partir de 1 de janeiro de 2017, 70% da produção será destinada a esse mercado regulado e os 30% restantes poderão ser comercializados de outras formas, no mercado livre ou no à vista.
O preço-teto da energia no leilão será de R$ 126,50 por megawatt-hora (MWh), bem mais alto que os R$ 30,00 por MWh inicialmente projetados, quando o governo não pretendia cobrar outorga das usinas e tinha como objetivo principal reduzir a conta de luz. Vencerá a disputa quem oferecer o maior desconto sobre essa tarifa.
O lote mais caro é o das hidrelétricas que pertenciam à Cesp, Jupiá e Ilha Solteira (R$ 13,803 bilhões). O grupo de 18 usinas da Cemig terá outorga de R$ 2,216 bilhões; o lote de cinco usinas da Celesc custará R$ 228,5 milhões; as da Copel, R$ 735,5 milhões; e a hidrelétrica da Celg, R$ 15,8 milhões.
O leilão estava marcado para o dia 30 de outubro, mas, para realizar mudanças pedidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na composição dos lotes, o Ministério de Minas e Energia remarcou o certame para 6 de novembro. Ainda assim, a realização da licitação nessa data está condicionada à aprovação do edital pelo órgão de controle. Com as alterações, o leilão pode ter uma segunda fase com lotes menores se alguns dos lotes (B, D e E) oferecidos na primeira fase não receberem lances.
As principais interessadas são Cesp, Cemig e Copel. A Eletrobras não pretende disputar, apesar de manter conversa com companhias privadas sobre a entrada em projetos por meio de sociedade.
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