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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 22:27

Audiência debate eficiência energética no Estado

Representantes das concessionárias participaram do encontro da Comissão de Economia

Representantes das concessionárias participaram do encontro da Comissão de Economia


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Luiz Eduardo Kochhann
A Rio Grande Energia (RGE) e a AES Sul investem, em média, R$ 12 milhões cada uma anualmente em eficiência energética no Rio Grande do Sul. Os números foram apresentados ontem, em audiência pública da Comissão de Economia da Assembleia Legislativa. Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as concessionárias são obrigadas a destinar 0,5% de sua receita operacional líquida em ações de educação e combate ao desperdício. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) também participou do encontro, mas não detalhou os projetos financeiramente.
A Rio Grande Energia (RGE) e a AES Sul investem, em média, R$ 12 milhões cada uma anualmente em eficiência energética no Rio Grande do Sul. Os números foram apresentados ontem, em audiência pública da Comissão de Economia da Assembleia Legislativa. Por determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as concessionárias são obrigadas a destinar 0,5% de sua receita operacional líquida em ações de educação e combate ao desperdício. A Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) também participou do encontro, mas não detalhou os projetos financeiramente.
De acordo com a deputada Any Ortiz (PPS), proponente da audiência, o objetivo era saber como as empresas estão tratando dos recursos em questão nos últimos anos, além de construir um diálogo em torno de alternativas para evitar desperdícios por meio da melhora na qualidade dos serviços, especialmente em áreas rurais e de vulnerabilidade social. "Queríamos entender o que as concessionárias já fizeram até aqui e quais são os projetos para este e para o próximo ano, para fiscalizarmos de que maneira elas vêm atuando nessa área", explicou.
A AES Sul, segundo o gerente de projetos Newton Augusto Magalhães dos Santos, investe, em média, R$ 12 milhões ao ano em eficiência energética. A estimativa é gastar mais de R$ 13 milhões em 2016. Desse total, 60% são destinados para clientes com tarifa social por obrigatoriedade da legislação. Atualmente, os recursos estão alocados em três projetos, com foco em aspectos educacionais em escolas e troca de aparelhos. No último ciclo de ações, foram trocadas 200 mil lâmpadas, quase 4 mil refrigeradores e 7,8 mil chuveiros em residências de consumidores de baixa renda, entre outras ações.
A RGE, por sua vez, deve ter um aporte de R$ 15 milhões para o setor em 2015, com uma média anual também na casa dos R$ 12 milhões, conforme o analista de eficiência energética da empresa, Odair Deters. Em 2014, a concessionária trocou as lâmpadas incandescentes por fluorescentes em todas as moradias com tarifa social na sua área de abrangência em 264 municípios gaúchos, além de fornecer 1,8 mil geladeiras. Neste ano, parte do investimento está focado na aquisição de 74 mil lâmpadas de LED, consideradas mais econômicas. Ações como a Caravana RGE realizam o trabalho de conscientização com alunos e professores.
A CEEE apresentou seus projetos, mas não detalhou o montante aplicado. As ações da companhia vão no mesmo sentido das demais: substituição de 10 mil geladeiras e 90 mil lâmpadas para consumidores residenciais de baixa renda em 35 municípios do Litoral Norte e Centro-Sul do Estado. "O objetivo, com isso, é economizar 6 mil megawatt/hora por ano e redução da demanda em torno 2 megawatt ano para 18 mil clientes", explicou o representante da CEEE, Rafael Crochemore Ney. Além disso, a concessionária pleiteia junto a Aneel o enquadramento do programa Energia Legal nos gastos com eficiência energética, uma vez que a iniciativa prevê investimento de R$ 3,5 milhões para regularização elétrica.
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