Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 19:33

Empresários apontam novos atrasos em pagamentos do Minha Casa Minha Vida

Obras realizadas por algumas construtoras podem sofrer paralisações

Obras realizadas por algumas construtoras podem sofrer paralisações


TOMAZ SILVA/ABR/JC
O governo voltou a atrasar pagamentos às empresas participantes do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), de acordo com representantes do setor da construção civil. A insatisfação com o problema, segundo os executivos, já se tornou recorrente e aumenta as discussões a respeito de uma possível paralisação das obras, embora nenhuma decisão nesse sentido tenha sido tomada ainda.
O governo voltou a atrasar pagamentos às empresas participantes do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), de acordo com representantes do setor da construção civil. A insatisfação com o problema, segundo os executivos, já se tornou recorrente e aumenta as discussões a respeito de uma possível paralisação das obras, embora nenhuma decisão nesse sentido tenha sido tomada ainda.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, afirmou que o governo ainda não quitou obrigações em outubro ou notificou as empresas sobre os planos para futuros pagamentos. De acordo com o executivo, a ausência de pagamentos e de informações acendeu o sinal de alerta dos empresários, pois isso difere dos acordos firmados entre governo e entidades da construção.
"Nós aceitamos um novo cronograma de prazos de pagamentos e de ritmo de obras, mas eles (o governo) não pagaram no prazo. O fluxo de pagamentos que propuseram não foi cumprido", afirmou o executivo, que estima um volume em atraso de, pelo menos, R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. No final de junho, a Cbic firmou um acordo com o governo, no qual os desembolsos do Minha Casa Minha Vida seriam feitos em 30, 45 e 60 dias, de acordo com porte da empresa.
O executivo contou que alguns empresários já estão ameaçando paralisações nas obras, caso o problema não seja solucionado. Martins ressaltou, no entanto, que essa é uma iniciativa da base, não das entidades.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO