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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 22:58

Ibama pode resolver licença de Belo Monte neste ano

A presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou ontem que as pendências para licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte poderão ser resolvidas ainda neste ano. No mês passado, o Ibama negou a emissão da licença de operação de Belo Monte à concessionária Norte Energia. Após análise criteriosa das condicionantes socioambientais que teriam de ser cumpridas, o órgão concluiu que há 12 "pendências impeditivas" para a liberação da licença. "Não foi negada (a licença)", afirmou Marilene.
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, afirmou ontem que as pendências para licença de operação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte poderão ser resolvidas ainda neste ano. No mês passado, o Ibama negou a emissão da licença de operação de Belo Monte à concessionária Norte Energia. Após análise criteriosa das condicionantes socioambientais que teriam de ser cumpridas, o órgão concluiu que há 12 "pendências impeditivas" para a liberação da licença. "Não foi negada (a licença)", afirmou Marilene.
Segundo ela, o órgão apenas requer o cumprimento de exigências previstas. Por isso, ela respondeu que "acredita" que será possível liberar a licença ainda neste ano. "O processo está bastante adiantado. Muita coisa foi cumprida. O que não está (cumprido) tem que cumprir, senão não tem licença", disse.
Marilene afirmou ainda que preparar o leilão da concessão da usina de Tapajós, no Pará, no primeiro semestre de 2016 é um prazo "apertado". "Há muitas questões relacionadas a áreas indígenas, é muito precipitado definir prazos", afirmou ela.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, tem afirmado que o leilão de Tapajós deve acontecer no primeiro semestre de 2016. Para isso, a EPE está negociando com a Funai as questões indígenas citadas pela presidente do Ibama.
Ela disse também que deveria ter havido racionamento de eletricidade e de água para consumo humano no ano passado. Marilene citou o baixo nível das bacias hidrográficas, como a do Rio São Francisco e as que abastecem o Sudeste, e criticou o fato de não ter havido uma decisão pelo racionamento de eletricidade, em âmbito federal, e de água, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
"Racionamento, em qualquer governo, de qualquer partido, é um palavrão", afirmou Marilene, que, após a palestra, destacou que a gestão de recursos escassos é difícil. "Poderíamos ter mais água nos reservatórios (se tivesse havido racionamento)", afirmou a presidente do Ibama.
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