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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2015 às 22:58

Carga de eletricidade cai 3% em setembro no País

Cálculo utiliza a soma de toda a energia movimentada no sistema

Cálculo utiliza a soma de toda a energia movimentada no sistema


FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/DIVULGAÇÃO/JC
Os indicadores de carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) voltaram a apresentar retração em setembro, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico. A carga do mês passado totalizou 63.279 MW médios, queda de 3% em relação a setembro de 2014. O resultado ajustado, que exclui o efeito de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga, encolheu 2,9% em igual base comparativa. A carga é calculada a partir da soma de toda a energia movimentada no sistema elétrico e difere do volume de energia consumida em função das perdas existentes na rede.
Os indicadores de carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) voltaram a apresentar retração em setembro, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS) elétrico. A carga do mês passado totalizou 63.279 MW médios, queda de 3% em relação a setembro de 2014. O resultado ajustado, que exclui o efeito de fatores fortuitos e não econômicos sobre a carga, encolheu 2,9% em igual base comparativa. A carga é calculada a partir da soma de toda a energia movimentada no sistema elétrico e difere do volume de energia consumida em função das perdas existentes na rede.
Com a nova retração em setembro, o indicador de carga no SIN acumula queda de 0,6% nos últimos 12 meses encerrados no último mês analisado pelo ONS. Este é o pior resultado reportado para o acumulado anual de 2015.
Até julho, o número consolidado em 12 meses apontava elevação, mas, em agosto, houve reversão na tendência, e a carga passou a cair 0,1% em 12 meses. Em setembro, a variação negativa se intensificou.
Os números confirmam a tendência de queda da demanda por energia nos submercados Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) e Sul. Na comparação entre meses de setembro, a carga da região SE/CO encolheu 4,1% e totalizou 37.008 MW médios. No Sul, a queda foi ainda maior, de 7,1%, para um total de 10.271 MW médios.
Em função da queda do indicador na região Sul, a carga do Nordeste se tornou provisoriamente a segunda mais relevante do País, com um total de 10.385 MW médios. Em setembro, a carga cresceu 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já na região Norte, circularam 5.615 MW médios no SIN, volume 4,6% superior ao apurado em setembro do ano passado.
De acordo com o ONS, a queda da carga reflete o baixo desempenho da indústria, efeito suficiente para compensar a ocorrência de temperaturas mais elevadas em setembro deste ano, em relação a igual período de 2014. Na região Sudeste/Centro-Oeste, a indústria responde por aproximadamente 60% da carga que circula pelo SIN. Outro fator que desestimula o consumo de energia é o atual preço mais elevado das tarifas.
No acumulado de 12 meses encerrados em setembro, a carga da região Sudeste/Centro-Oeste apresenta queda de 2%. Na região Sul, por outro lado, o indicador ainda apresenta expansão, de 0,5%. O Nordeste apresenta alta de 3,8%, e a região Norte tem queda de 0,7%.
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