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Livros

- Publicada em 29 de Outubro de 2015 às 22:49

A Big Apple por Airton Ortiz


DIVULGAÇÃO/JC
Nova York (Editora Benvirá, R$ 29,90, 208 páginas), do consagrado escritor, jornalista e fotógrafo gaúcho Airton Ortiz, criador do gênero jornalismo de aventura e repórter-protagonista de muitas histórias mundo afora, é sua obra mais recente e resultou de período em que viveu na Big Apple no primeiro semestre deste ano.
Nova York (Editora Benvirá, R$ 29,90, 208 páginas), do consagrado escritor, jornalista e fotógrafo gaúcho Airton Ortiz, criador do gênero jornalismo de aventura e repórter-protagonista de muitas histórias mundo afora, é sua obra mais recente e resultou de período em que viveu na Big Apple no primeiro semestre deste ano.
Ortiz já publicou mais de 18 livros, recebeu o Prêmio ARI de Jornalismo Cultural, foi finalista do Prêmio Esso e, atualmente, dedica-se a viajar pelo mundo em busca de histórias interessantes e personagens extraordinários. Ortiz foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre de 2014 e já publicou livros sobre Havana, Paris, Atenas, Jerusalém, entre outros pontos de interesse universal.
A coletânea de 42 crônicas sobre a capital do mundo, a cidade global da diversidade, que nunca dorme, onde tudo de novo e mais radical e alternativo acontece, na qual se pode usufruir o melhor de tudo, mostra a cidade muito além de uma visão turística. É claro que o viajante tem de visitar a Estátua da Liberdade, o Central Park, a Broadway, Chinatown, Times Square, Central Terminal, Edifício Chrysler, Empire State, One World Trade Center, o lendário clube de jazz Blue Note, o Metropolitan Museum e as centenas de atrações turísticas que a fazem um dos destinos mais procurados do mundo. Mas é preciso ver mais, muito mais, sentir mais. Nova Iorque merece. Como merece.
Os textos de Ortiz procuram levar o viajante a conhecer melhor seus moradores, como, por exemplo, os ricaços do Upper East Side; os descolados do Greenwich Village, os brasileiros do Little Brasil e os outros mil diversos habitantes, vindos de muitos lugares do mundo. O viajante é convidado a visitar os restaurantes não tão caros e glamourosos, mas que servem pratos deliciosos a preços civilizados, e locais que os guias turísticos não mencionam. Vale dizer: Nova Iorque como só ela é, observada atentamente por um olhar mais demorado, amoroso e cuidadoso, que alcança detalhes enormes.
É claro que a metrópole sempre vai destinar a todos um passeio único, uma visão especial, um momento singular numarua anônima, algum encontro inesquecível e inesperado com alguém fora do roteiro e alguma situação imprevista. Faz parte, é bom e indispensável para contar na volta. Mas o livro de Ortiz dá boas dicas para ouvir ótimo jazz, visitar cenários de filmes famosos, degustar comidas de celebridades, assistir os imperdíveis musicais e as imortais peças de teatro e, enfim, se sentir um personagem de cinema ou teatro em meio aos tantos cenários da cidade mais cinematográfica do planeta. Você gosta de quermesses? Tem em Nova Iorque - está na página 105!
Tom Jobim dizia que existem as delicatessen e as groceries. Na página 83, Ortiz fala da Kat'z Delicatessen, no Lower East Side (LES), onde Meg Ryan simulou um orgasmo na frente de Billy Cristal no filme Harry e Sally: feitos um para o outro. A cena e o sanduíche de pastrami da casa são imperdíveis. É isso, have a nice New York!

Lançamentos

  • Short movies (Dublinense, 94 páginas), do premiadíssimo professor e escritor português Gonçalo M. Tavares, traz textos breves, com pequenas cenas cotidianas, extremamente bem-observadas pelo autor. Momentos de beleza e absurdo retratados com extrema originalidade e singeleza.
  • O bode expiatório - Edição Especial (120 páginas, AGE Editora), do professor e escritor Ari Riboldi, obra já conhecida e bem-recebida, traz a origem de expressões e ditados populares com nomes de animais, como jogo do bicho, bicho-papão, peru de festa e lavar a égua - agora, em edição especial.
  • Nega Lu - Uma dama de barba malfeita (Libretos, 180 páginas) do jornalista Paulo César Teixeira, traz a vida de Luiz Airton Farias Bastos, a Nega Lu, autodefinido como "preto, pobre e puto". Lady de voz grave, circulou em bares, teatros, cinemas etc., conquistando simpatias com seu humor e graça.

Sessão do Conselho de Cultura no interior

Em 26 de outubro passado, às 15h, no salão da Câmara de Vereadores de Faxinal de Soturno, com a presença do prefeito municipal Volnei Savegnago, do presidente da Câmara Municipal Lourenço Moro e de prefeitos de outros municípios integrantes da Quarta Colônia, como São João do Polêsine, a professora Valserina Gassen; prefeito de Nova Palma, Adroaldo José Santi, e Mauro Schünke, prefeito de Restinga Seca, autoridades locais e cidadãos da comunidade, realizou-se, pela primeira vez numa cidade do Interior do Estado, uma sessão do Conselho Estadual de Cultura.
A ação foi idealizada pela gestão do atual presidente do CEC, professor Dael Luiz Prestes Rodrigues, que conta com a conselheira Adriana Bonato dos Reis na vice-presidência, conselheira Maria Marques na Secretaria-Geral e conselheiro Marco Aurélio Alves como assessor especial. O conselheiro Ruben de Oliveira (Rubinho) foi decisivo no planejamento, articulação e execução das atividades, juntamente com a Fundação Angelo Bozzetto, presidida pela empresária Mariza Bozzetto e apoio das prefeituras da região, via Condesus. Os trabalhos da sessão do CEC foram precedidos de visitas à Fundação Angelo Bozzetto, Parque das Esculturas, Museu Científico Cappa - Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia, Parque das Esculturas, Recanto Maestro e Vila Vêneto, entre outros locais de interesse cultural.
Como se sabe, os municípios integrantes da região batizada de Quarta Colônia, que fica a aproximados 30 quilômetros de Santa Maria (Agudo, Silveira Martins, Pinhal Grande, Itaara, Restinga Seca, Dona Francisca, Ivorá, Faxinal do Soturno, São João do Polêsine e Nova Palma) têm demonstrado desenvolvimento em áreas econômica, comercial, industrial, agrícola, educacional, cultural, turismo e outras, mercê da tradição dos laboriosos imigrantes italianos que lá chegaram no longínquo 1877. É o coração do Rio Grande pulsando.
O presidente Dael Luiz Prestes Rodrigues, a conselheira Maria Marques, o assessor especial conselheiro Marco Aurélio Alves e os conselheiros Luiz Carlos Sadowski, Elvio Pereira Vargas, Rafael Pavan dos Passos, Susana Fröhlich, Daniela Carvalhal Israel, Jacqueline Custódio , Fabrício de Albuquerque Sortica, Ruben de Oliveira e Jaime Cimenti participaram da sessão ordinária, na qual houve análise e votação de projeto e oportunidade para as autoridades e a população apresentarem sugestões quanto à legislação e à política cultural estadual. Houve significativa participação dos prefeitos presentes e da comunidade, sendo que todas as sugestões foram anotadas, para constar em ata e serem encaminhadas à Secretaria da Cultura, que está colhendo sugestões de todos para examinar as questões da cultura e buscar melhorias.
A sessão histórica do CEC, a primeira no interior do RS, mostrou-se uma experiência útil, construtiva, inspiradora e inovadora, desbravando novos horizontes para a cultura gaúcha, tão rica e tão diversa, que necessita ser estudada, admirada e usufruída nos próprios locais onde se realiza. O CEC ficou muito honrado com o convite e agradecido pela acolhida.

A propósito...

O Conselho Estadual de Cultura pretende seguir com a política de interiorização, pois é uma entidade estadual e entende que, na medida do possível, deve conhecer, presencialmente e de modo ainda mais profundo, o diverso fazer cultural no Rio Grande do Sul, em todas as regiões e comunidades. Há planos do CEC de realizar viagens de trabalho e sessões ordinárias do conselho em Pelotas e Bento Gonçalves, ainda neste ano, e em outras cidades em 2016. O CEC está aberto ao diálogo com todos os municípios, para que possa, de forma ainda melhor, exercer suas missões principais de analisar projetos culturais e elaborar a política cultural do Estado.
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