Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 21 de Outubro de 2015 às 21:57

Navios brasileiros apoiam pesquisas na Antártica

Acadêmicos estão coletando dados para entender as interações dos processos globais

Acadêmicos estão coletando dados para entender as interações dos processos globais


ARY RONGEL/AGÊNCIA PETROBRAS/JC
Dois grandes navios de pesquisa brasileiros estão a caminho da Antártica para apoiar os projetos científicos do País no continente branco, detentor de 90% das reservas de gelo e de quase 70% da água doce do planeta. O navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio polar Almirante Maximiano estão operando na baía do Almirantado, após duas semanas de viagem.
Dois grandes navios de pesquisa brasileiros estão a caminho da Antártica para apoiar os projetos científicos do País no continente branco, detentor de 90% das reservas de gelo e de quase 70% da água doce do planeta. O navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio polar Almirante Maximiano estão operando na baía do Almirantado, após duas semanas de viagem.
O comandante do Ary Rongel, capitão-de-mar-e-guerra Nilo Gonçalves de Souza, contou que a missão começou durante a viagem, com medições da profundidade e temperatura das águas. Segundo ele, a importância de estudar a região está no fato de o continente antártico ser considerado "o principal regulador térmico do planeta, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas e influenciando o clima e as condições de vida na Terra".
Para Souza, "a pesquisa científica na Antártica é fundamental para o entendimento do funcionamento dos sistemas naturais do planeta e para esclarecer as complexas interações entre os processos antárticos e globais". Segundo ele, a viagem não é perigosa, pois o navio utiliza todas as publicações de auxílio à navegação de países como Chile, Argentina e Reino Unido, desde a fase de planejamento, até a execução.
O Brasil faz parte de um grupo de 30 países que têm bases na Antártica. Desde 1982, o País marca presença constante no continente, por meio de navios e estação fixa. Desde a destruição da Estação Antártica Comandante Ferraz, em outubro de 2012, devido a um incêndio, os 15 militares que vivem na região estão ocupando os Módulos Antárticos Emergenciais, até que a nova estação fique pronta.
Até o final de março do ano que vem, os dois navios vão ficar na baía do Almirantado, na ilha Rei George, para apoiar os pesquisadores e a tripulação da estação provisória. Eles vão poder usar os navios como plataforma ou como apoio para montarem acampamentos e refúgios. De acordo com o comandante Souza, além dos militares que fazem parte da tripulação, mergulhadores e pilotos, 24 pesquisadores, entre mestrandos e doutorandos de várias universidades, estão a bordo do Ary Rongel, para realizar atividades como coletas de amostras de água e do solo marinho, estudo da fauna, pesquisas geológicas, além de registrar observações meteorológicas e do comportamento das massas de água.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO