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Petróleo

- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 21:00

Petrobras vai buscar sócio estratégico para a BR

Petrolífera muda planos e em vez de oferta de ações passa a buscar uma sociedade antes de realizar o IPO

Petrolífera muda planos e em vez de oferta de ações passa a buscar uma sociedade antes de realizar o IPO


AGÊNCIA PETROBRAS DE NOTÍCIAS/DIVULGAÇÃO/JC
A Petrobras comunicou, na semana passada, que vai buscar um "parceiro estratégico" para a BR Distribuidora. A opção já era estudada internamente, mas foi colocada em segundo plano em agosto, ao perder espaço para o projeto de fazer uma oferta de até 25% das ações da subsidiária.
A Petrobras comunicou, na semana passada, que vai buscar um "parceiro estratégico" para a BR Distribuidora. A opção já era estudada internamente, mas foi colocada em segundo plano em agosto, ao perder espaço para o projeto de fazer uma oferta de até 25% das ações da subsidiária.
Sem condições favoráveis no mercado de capitais e enfrentando forte restrição de caixa, a estatal pretende negociar com empresas do setor uma participação minoritária na BR antes de realizar a venda de ações. Principal concorrente no segmento de venda de combustíveis, o grupo Ultra, da rede Ipiranga, já sinalizou interesse no ativo.
Tida como uma das principais apostas do plano de venda de ativos da estatal, a BR teve seu valor estimado entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões por bancos de investimento que analisavam a oferta de ações da subsidiária. O novo revés sobre o futuro da BR Distribuidora foi comunicada ao mercado, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A decisão final, entretanto, ainda depende de aval do conselho de administração que se reúne no final do mês para discutir o tema.
Um dos principais grupos interessados em adquirir participações na BR Distribuidora é o Ultra, que controla os postos Ipiranga e as empresas Ultragaz (gás de cozinha), Extrafarma (varejo farmacêutico), Oxiteno (química) e Ultracargo (logística). Paulo Cunha, presidente do conselho de administração do conglomerado Ultra, confirmou o interesse em entrevista publicada em agosto.
"A BR é uma joia muito querida pelo 'establishment' da Petrobras, e vai continuar a ser. Mas (fazer uma oferta) por um pedaço da BR, por que não?", disse na entrevista. "Iríamos querer o pedaço da BR que eles compraram de nós (à época da negociação da Ipiranga em 2007). Eles ficaram, na ocasião, com Nordeste, Centro-Oeste e Norte. Esse pedaço nós teríamos interesse de comprar de volta. Não sei se eles teriam interesse de vender. Podemos pagar muito mais do que eles vão conseguir no IPO."
O plano inicial do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, era abrir o capital da BR Distribuidora ainda neste ano. A petroleira já havia solicitado à CVM o registro da oferta pública e de companhia aberta da subsidiária, em agosto, mas voltou atrás diante da deterioração das condições de mercado. A oferta de ações da BR ainda não está descartada pela empresa, segundo fontes próximas à cúpula da estatal. Entretanto, não deverá sair antes da definição de um novo sócio, que ajudaria na reestruturação da empresa e na adequação da subsidiária da Petrobras às práticas de mercado.

ANP para de monitorar qualidade da gasolina em 19 estados e DF

 FISCALIZAÇÃO POSTO  ?	LEGENDA: FISCAIS DA ANP (AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO), ACOMPANHADOS DA POLICIA CIVIL, INSPECIONAM COMBUSTÍVEL, NO POSTO DE GASOLINA, ONDE NÃO FOI ENCONTRADO NENHUM TIPO DE ADULTERAÇÃO NO ESTABELECIMENTO, QUE FICA NA AVENIDA ARICANDURA, 2002, EM SÃO PAULO (SP). (SÃO PAULO (SP), 23.05.2007. FOTO DE SÉRGIO ALBERTI/FOLHAPRESS)  ?	SERVIÇO/CATEGORIA: BANCO DE IMAGENS / ECONOMIA, BANCO DE IMAGENS / CIDADES

FISCALIZAÇÃO POSTO ? LEGENDA: FISCAIS DA ANP (AGÊNCIA NACIONAL DE PETRÓLEO), ACOMPANHADOS DA POLICIA CIVIL, INSPECIONAM COMBUSTÍVEL, NO POSTO DE GASOLINA, ONDE NÃO FOI ENCONTRADO NENHUM TIPO DE ADULTERAÇÃO NO ESTABELECIMENTO, QUE FICA NA AVENIDA ARICANDURA, 2002, EM SÃO PAULO (SP). (SÃO PAULO (SP), 23.05.2007. FOTO DE SÉRGIO ALBERTI/FOLHAPRESS) ? SERVIÇO/CATEGORIA: BANCO DE IMAGENS / ECONOMIA, BANCO DE IMAGENS / CIDADES


SÉRGIO ALBERTI/FOLHAPRESS/JC
Os combustíveis vendidos nos postos de 19 estados e no Distrito Federal estão sem monitoramento de qualidade após o começo do vencimento dos contratos da ANP (Agência Nacional de Petróleo) com universidades brasileiras em março. Segundo o Boletim Mensal de Monitoramento de Combustíveis da ANP, somente 18.783 postos de gasolina foram monitorados em agosto, em São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Tocantins.
Isso significa que o número de postos monitorados foi 51% menor na comparação com dezembro de 2014, quando os combustíveis de 38.318 postos foram acompanhados em 24 estados e no Distrito Federal. Acre e Rondônia já estavam "excepcionalmente", segundo a agência, sem monitoramento desde 2011. Os demais estados sem monitoramento são Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
O monitoramento é feito por universidades e institutos contratados pela ANP e serve de bússola para o trabalho de fiscalização da agência, que pode gerar multa e mesmo fechamento de postos. Em dezembro do ano passado 21 instituições e universidades estavam contratadas pela ANP para atuar na rede do PMQC (Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis). Os problemas começaram em março, quando venceram contratos das universidades federais da Paraíba, do Piauí e do Rio Grande do Norte.
Depois venceram contratos das federais do Rio de Janeiro, Paraná, Pará, além da Unicamp (estadual) e de outros centros de pesquisa espalhados pelo País. No total, são 16 instituições a menos.