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- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 20:55

Logística reversa de embalagens, como fazer?

Do ponto de vista de marketing, a embalagem é um fator decisivo no cenário competitivo, pois o seu design é capaz de conquistar, satisfazer e fidelizar o consumidor. Já do ponto de vista logístico, a embalagem é uma ferramenta utilizada para conter e preservar o produto, além de facilitar sua distribuição, mantendo a integridade até o consumidor final, com os menores custos.
Do ponto de vista de marketing, a embalagem é um fator decisivo no cenário competitivo, pois o seu design é capaz de conquistar, satisfazer e fidelizar o consumidor. Já do ponto de vista logístico, a embalagem é uma ferramenta utilizada para conter e preservar o produto, além de facilitar sua distribuição, mantendo a integridade até o consumidor final, com os menores custos.
No que tange ao consumidor, a embalagem é um meio de satisfazer seu desejo, sua necessidade de consumo. Indiferentemente do ponto de vista, é indiscutível a importância da embalagem, sendo um componente obrigatório do custo do produto. E qual a implicação da embalagem na sociedade e no meio ambiente? O que fazer com a embalagem após o uso do conteúdo?
Atualmente, vivemos na era da economia sustentável, na qual o mercado cobra das empresas ações que não impactem o meio ambiente. E o cenário da economia sustentável não se limita apenas em conservar, mas também na coordenação e racionalização dos recursos naturais, garantindo o reaproveitamento e a preservação.
Estudos apontam que o simples descarte das embalagens ao tempo não é a forma correta de tratamento após o consumo. Isso acarreta, por exemplo, no tempo de degradação: uma lata de alumínio leva mais de 1.000 anos para se decompor; as embalagens de plásticos levam mais de 100 anos; e os vidros, por sua vez, levam mais de 10 mil anos para se decompor.
E quando se pensa como tratar os produtos pós-consumo, observamos a necessidade da aplicação da logística reversa, como ferramenta para guiar o fluxo reverso na cadeia de suprimento. O planejamento da logística reversa consiste em três pilares: o consumidor final, o centro de distribuição e a indústria.
O cliente final e os grandes atacadistas podem ser considerados as maiores fontes de embalagens pós-consumo. Eles devem ser atingidos por meio de implementações de programas de coleta seletiva pelo poder público com o apoio da população ou, até mesmo, através de campanhas promovidas pelo setor privado, com o intuito de recolher os produtos.
O centro de distribuição é o pilar mais importante, pois ele é o elo entre o cliente e a fábrica. Neste pilar, a utilização de sistemas de informação especialistas na logística, como o WMS (Warehouse Management System), ferramenta que possibilita o monitoramento e a validação do fluxo operacional recebimento, armazenagem e expedição, e o TMS (Transportation Management Systems), que possibilita a administração e controle dotransporte, são necessários para garantir o fluxo do processo e da informação.
O transporte do produto para o centro de distribuição e o transporte do centro de distribuição para a fábrica devem ser planejados para que haja coleta e entrega em diversos pontos de forma roteirizada. Os custos operacionais e administrativos e a análise de rotas e atendimentos devem ser constantemente monitorados, o que garante a obtenção de lucros no transporte, viabilizando o processo como um todo na cadeia da logística reversa.
No centro de distribuição (armazém), se faz necessário que, no momento do recebimento da mercadoria, seja realizada a separação dos materiais recicláveis dos não recicláveis. Após a triagem, a mercadoria deve ser registrada e armazenada para que possa ser expedida para as indústrias que a utilizarão como matéria prima.
Em resumo, a logística reversa no segmento de embalagens traz benefícios que estão ligados diretamente aos fatores sociais, econômicos e ambientais. Para a execução da logística reversa dentro desta cadeia, buscando o máximo de beneficio processual e econômico, se faz necessário a utilização de tecnologia, estrutura e recursos nos pilares cliente e centro de distribuição.
Consultor de negócios da Store Automação, companhia de tecnologia da informação especializada no setor logístico

Ônibus é usado por 25% dos brasileiros para locomoção

Para 32% dos usuários, serviço oferecido a eles é ruim ou péssimo

Para 32% dos usuários, serviço oferecido a eles é ruim ou péssimo


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Um levantamento sobre transporte público encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que, diariamente, um quarto dos brasileiros (25%) vai de ônibus para o trabalho ou para a escola. Os que fazem o percurso a pé somam 22%. Já o automóvel da família é o meio de locomoção de 19% da população, seguido pelo uso de motocicletas (10%) e de ônibus ou van fretados (9%). Apenas 7% dos brasileiros se deslocam, no dia a dia, a pé.
O Ibope, contratado pela CNI, ouviu 2.002 pessoas, no ano passado, em 142 cidades, e constatou que o brasileiro está mais insatisfeito com as opções de transporte. O percentual de entrevistados que avaliou o transporte como ruim ou péssimo subiu de 26%, em 2011, para 32%. Já a parcela de brasileiros que avaliou o setor como bom ou ótimo caiu de 39% há quatro anos, para 24%.
Entre os problemas apontados pelos usuários está o tempo para chegar aos destinos: há quatro anos, 26% das pessoas levavam mais de uma hora nos trajetos. O percentual subiu para 31%. A maioria (74%) perde até uma hora no trânsito. Em 2011, esse percentual era de 69%. No caso dos que levam mais de duas horas no trânsito, 22% estão nos ônibus, ante 9% em carros. No percurso de até uma hora, 51% usam ônibus, enquanto 76% estão em carros.
As mulheres (28%) usam mais os ônibus do que os homens (19%) nos deslocamentos diários. Elas também andam mais a pé do que eles: 26% dos pedestres são mulheres, ante 17% de homens. Quando o meio de transporte é a bicicleta, a proporção se inverte: 9% dos homens optam por pedalarem no dia a adia, ante 4% de ciclistas mulheres. O mesmo ocorre em relação à motocicleta (13% homens e 7% mulheres) e ao carro (23% homens e 16% mulheres).
A motocicleta é o meio preferido dos jovens, e o carro é o ideal para os mais velhos. No perfil de 16 a 24 anos, 17% disseram que usam a motocicleta, percentual que cai para 3% entre os que tem 55 anos ou mais. Já entre os que usam o carro, 10% estão entre os mais jovens, e 21% entre os mais velhos.
Entre a população com rendimento de até um salário-mínimo, 39% seguem a pé para os seus destinos, 20% vão de ônibus e 3% de carro. Na faixa de renda acima de cinco salários-mínimos, quase a metade (48%) usa o carro na locomoção, 16% usam ônibus e 12% caminham até seus destinos.
De acordo com o levantamento, quanto menor a cidade, maior o percentual de moradores que vai a pé para o trabalho ou escola. Em cidades menores, com até 20 mil habitantes, 44% dos entrevistados cumprem os trajetos a pé. Em municípios que têm entre 20 mil e 100 mil habitantes, o percentual cai para 31% e apenas 12% caminham em cidades com mais de 100 mil habitantes.

Bondes de Santa Teresa iniciaram os testes

Veículo retoma os trajetos tradicionais que haviam sido abandonados

Veículo retoma os trajetos tradicionais que haviam sido abandonados


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Previstas para serem concluídas em 2014, as obras do bondinho de Santa Teresa parecem ter voltado aos trilhos. Os testes dos novos veículos no trecho que liga Santa Teresa à Lapa, pela rua Francisco Muratori, começam nesta semana. "Acabamos as obras da rede aérea e começaremos uma campanha de comunicação com os moradores. No dia 21, demos início à fase de testes e, após 30 dias, ao transporte de passageiros", informa o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio.
Depois de inaugurado, o trecho se somará ao que está em atividade desde 1 de agosto, ligando o Largo da Carioca ao Curvelo. Ambos, no entanto, representam menos de 25% da extensão total dos trilhos do bonde, que é de 10,5 quilômetros. Segundo Osorio, o trecho Curvelo-Largo dos Guimarães entra em fase de testes em 16 de novembro. "Estipulamos outros 30 dias de forma preventiva, mas, nesse caso, é provável que o transporte de passageiros comece antes, pois é uma região plana, que não apresenta perigo", prevê o secretário.
O presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), Jacques Schwarzstein, que se reuniu com Osorio, cobrou a conclusão das obras até o Silvestre e no sentido Largo das Neves. O secretário garantiu que o restante do percurso não será abandonado pelo estado.