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JC Contabilidade

- Publicada em 15 de Outubro de 2015 às 16:34

Sou professor: o que fazer? Análise sob a ótica do aluno

 MARISTELA CAPACCHI E SÉRGIO NIKOLAY  - DIVULGAÇÃO CRCRS

MARISTELA CAPACCHI E SÉRGIO NIKOLAY - DIVULGAÇÃO CRCRS


CRCRS/DIVULGAÇÃO/JC
A docência no Ensino Superior requer estudo, leitura, pesquisa e constante atualização da literatura, da legislação e do mercado, cujas tendências estão alicerçadas nas novas tecnologias oferecidas. Nós, os professores, precisamos estar atentos e atualizados com as novas tecnologias, dominando-as, preferencialmente, justamente para estarmos à frente do aluno. Para isso, é necessário nos mantermos conectados ao mundo virtual, aprimorando os conhecimentos com base nas informações disponíveis em ferramentas tais como internet e outras.
A docência no Ensino Superior requer estudo, leitura, pesquisa e constante atualização da literatura, da legislação e do mercado, cujas tendências estão alicerçadas nas novas tecnologias oferecidas. Nós, os professores, precisamos estar atentos e atualizados com as novas tecnologias, dominando-as, preferencialmente, justamente para estarmos à frente do aluno. Para isso, é necessário nos mantermos conectados ao mundo virtual, aprimorando os conhecimentos com base nas informações disponíveis em ferramentas tais como internet e outras.
Já os alunos, com a abundante oferta dessas tecnologias digitais, querem estar conectados virtualmente ao conhecimento, acessando a informação, pois, assim, encontram maior facilidade, agilidade e conforto na busca desse conhecimento, provando, com isso, a necessidade de repensarmos as metodologias utilizadas em sala de aula.
Um questionamento sobre o tema foi proposto em sala de aula, em três turmas, atingindo um universo de 95 alunos, cujas respostas confirmaram que esses alunos buscam maiores possibilidades de acesso aos aplicativos e às ferramentas tecnológicas, visando encontrar um futuro com melhor qualidade de vida. Eles estão na onda da era digital, têm à disposição os mais variados instrumentos, como computador, celulares e aplicativos que podem acessar: Facebook, Google, WhatsApp, entre outros.
Pode-se observar, na visão da maioria dos alunos, que eles desejam liberdade em sala de aula, sem proibições, mas com regras e normas, de forma democrática, com critérios de equilíbrio e bom senso que não inviabilizem o uso desses instrumentos, e sim que possam socializá-los. Reconhecem que essas tecnologias devem ser usadas para o enriquecimento do aprendizado e do estudo, mas que, em muitos momentos, provocam distração, falta de concentração, falta de comprometimento e, por consequência, baixo rendimento acadêmico, embora salientem que agir assim é uma escolha do próprio aluno.
No entanto, se justificam, com algumas exceções, em sua própria defesa, atribuindo os problemas de dispersão e queda de rendimento à falta de glamour e dedicação do professor ao repassar os conteúdos, não diversificando a metodologia de ensino, ou seja, veem no professor um gestor, um "showmen", um artista, um profissional bem-humorado, interativo e com bom relacionamento com o seu alunato. Evidenciam ainda que os professores necessitam equilibrar seus conhecimentos teóricos com seus conhecimentos práticos, resultando em uma maior aplicação dos conhecimentos repassados em sala de aula, observando as inovações do mercado, não se limitando à teoria, pois creem eles que cursar o Ensino Superior significa obter melhor condição financeira na sua vida futura.
Diante dessas declarações, fica o questionamento: como é possível desenvolver o equilíbrio do corpo docente, no Ensino Superior, para enfrentar esses desafios? Esse questionamento constante e diário remete-nos à reflexão, a "pensar na nossa forma de atuação", e a um questionamento maior, que traz consigo uma angústia, o de "como mudar a nossa forma de atuação"? Essa mudança requer o encontro de mecanismos fortes, capazes de modificar um "modus operandi" praticado há séculos, transmitido de geração a geração, rompendo paradigmas, superando as deficiências encontradas em sala de aula e transformando-a em um ambiente mais tecnológico, atrativo, leve e, ao mesmo tempo, com conteúdo capaz de transformar a realidade dos acadêmicos e do entorno das instituições de Ensino Superior.
Para saberem mais sobre o assunto, no dia 09/11/15, nas dependências da Faccat, Taquara, RS, será abordado com maior profundidade o tema, por ocasião do Encontro Estadual de Coordenadores e Professores de Ciências Contábeis, promovido pelo CRCRS.
Maristela Capacchi é professora da Universidade de Passo Fundo e presidente de Fundação Universidade de Passo Fundo
Sérgio Nikolay é coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faccat. Ambos integram a Comissão de Estudos de Acompanhamento da Área do Ensino Superior CRCRS
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