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- Publicada em 28 de Outubro de 2015 às 16:30

Plano de saúde consome fatia maior de custos

 EMPRESAS & NEGÓCIOS - PLANO DE SAÚDE - DIVULGAÇÃO FREEIMAGES.COM

EMPRESAS & NEGÓCIOS - PLANO DE SAÚDE - DIVULGAÇÃO FREEIMAGES.COM


FREEIMAGES.COM/DIVULGAÇÃO/JC
O ano ainda não acabou, e as empresas brasileiras já tiveram um aumento médio de 14,8% nos custos de planos de saúde para funcionários durante 2015. O custo médio per capta do benefício saltou de R$ 196,17, em 2014, para R$ 225,23 até agora. Com o avanço, esses serviços passaram a representar o equivalente a 11,54% dos gastos com a folha de pagamentos. Em 2012, o índice representava o equivalente a 10,38% nas organizações pesquisadas. Os dados constam no estudo realizado pela Mercer Marsh Benefícios, divisão de consultoria e gestão de benefícios da Marsh, especializada em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos.
O ano ainda não acabou, e as empresas brasileiras já tiveram um aumento médio de 14,8% nos custos de planos de saúde para funcionários durante 2015. O custo médio per capta do benefício saltou de R$ 196,17, em 2014, para R$ 225,23 até agora. Com o avanço, esses serviços passaram a representar o equivalente a 11,54% dos gastos com a folha de pagamentos. Em 2012, o índice representava o equivalente a 10,38% nas organizações pesquisadas. Os dados constam no estudo realizado pela Mercer Marsh Benefícios, divisão de consultoria e gestão de benefícios da Marsh, especializada em corretagem de seguros e gerenciamento de riscos.
O estudo ouviu 513 companhias de 31 segmento da economia. Cerca de 61% da amostra foi composta por empresas com mais de R$ 100 milhões de faturamento ao ano, sendo 69% multinacionais e 31% de capital nacional. O conjunto abriga 1,2 milhão de colaboradores e 2 milhões de segurados (incluindo dependentes). De acordo com o levantamento, 51% das empresas já adotam o modelo de compartilhamento do financiamento dos planos de saúde com os colaboradores, que subsidiam, em média, 78% dos custos fixos. 
A pesquisa mostra também que, embora os planos de saúde sejam fontes de forte pressão de custos, poucas empresas adotam programas de qualidade de vida com foco na prevenção e manutenção da saúde dos funcionários, com consequente redução da utilização dos planos. Segundo os dados da Mercer, 32% adotam algum programa de qualidade de vida. Apenas 20% mantêm programas realmente estruturados em torno do tema e, desse universo, 85% patrocinam vacinação para seus funcionários, 63% oferecem atividades físicas, 62% investem em nutrição saudável, 53% adotam iniciativas para cuidar da saúde emocional dos colaboradores, 66% trabalham para diminuir ou eliminar riscos cuidando da ergonomia no ambiente de trabalho, 54% patrocinam checkups, 47% mapeiam o perfil de saúde e 44% o perfil de saúde bucal, 35% têm programas para ajudar os colaboradores a abandonar o consumo do cigarro e 26% apostam em programas de ortopedia.
O combate aos custos dos planos de saúde também está motivando este universo restrito de companhias a adotarem programas de gerenciamento de doenças crônicas, que já são aplicados em 47% das empresas pesquisadas. Programas de monitoramento de internações dos beneficiários já são praticados em 37% das organizações e 29% já adotam o recurso da segunda opinião médica para o tratamento de funcionários em casos mais complexos.
"A estruturação de programas de qualidade de vida é fundamental para controlar os custos dos planos de saúde no futuro, mas ainda uma parcela pequena das empresas está fazendo algo neste sentido. Cerca de 80% das companhias não têm nenhum programa estruturado na área e estão mais expostas ao crescimento dos gastos com saúde e os impactos negativos deste benefício em seus resultados", diz Mariana Dias, líder da área de consultoria e gestão atuarial da Mercer e uma das coordenadoras do levantamento.
Segundo o estudo, 45% das empresas entrevistadas pretendem fazer alguma mudança em seus programas de saúde em até um ano e outras 13% farão mudanças nos próximos dois anos. Entre as que planejam fazer alterações, 26% buscam a redução de custos. A troca de fornecedores também está no radar das empresas. Cerca de 40% dizem que irão fazer mudança de fornecedor (planos de saúde, planos odontológicos etc) em até um ano.

Seguros de vida e odontológico estão entre os benefícios mais concedidos

O seguro de vida e a assistência odontológica são os dois principais benefícios oferecidos aos funcionários das empresas depois dos planos de saúde, segundo o estudo realizado pela Mercer Marsh Benefícios. De acordo com o levantamento, 100% das empresas ouvidas oferecem planos de saúde para os funcionários, enquanto 94% oferecem seguro de vida e 85% oferecem assistência odontológica. Já o benefício farmácia, com subsídio para compra de medicamentos, é oferecido apenas por 35% das empresas. O checkup está presente em 36% das cestas de benefícios, seguido por programas de qualidade vida (32%).
No caso dos planos odontológicos, 62% das empresas oferecem o plano básico a funcionários. As que oferecem plano básico mais serviços de prótese somam 18% da amostra e 10% oferecem planos que cobrem tratamentos básicos mais serviços de ortodontia.
Já os planos mais completos são oferecidos pela minoria das empresas. Apenas 5% da amostra oferecem planos que englobam serviços básicos, de ortodontia e prótese e 4% declararam oferecer pacotes completos de coberturas aos colaboradores, englobando serviços básico, ortodontia, prótese e implante.
A saúde dental entra na cesta de benefícios como contratação compulsória em 54% das empresas. As que oferecem o benefício por adesão voluntária somam 46% da amostra. Na média, os funcionários contribuem com 27% dos custos dos planos odontológicos e as empresas participam com 64%. No caso do seguro de Vida, 74% das empresas ouvidas pela Mercer declararam adotar o modelo de múltiplo salarial para compor os benefícios para os funcionários. A minoria das empresas usa o critério e capital fixo (10%) ou um modelo híbrido (15%) para definir os valores a serem contemplados na indenização.