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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2015 às 17:38

Abrace sugere negociação para diluir repasse de custo de energia

Após obter na Justiça uma decisão preliminar que isenta seus associados da cobrança da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) propõe uma negociação com o governo federal para que o tema não continue em discussão no âmbito judicial. A entidade defende que a questão seja abordada conceitualmente, com uma visão clara sobre o longo prazo.
Após obter na Justiça uma decisão preliminar que isenta seus associados da cobrança da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) propõe uma negociação com o governo federal para que o tema não continue em discussão no âmbito judicial. A entidade defende que a questão seja abordada conceitualmente, com uma visão clara sobre o longo prazo.
"Entendemos que é necessária uma solução que corrija o problema conceitualmente para o futuro, e que mitigue os efeitos neste primeiro ano", afirmou o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. "Já é algo que eu levaria com uma opinião técnica sobre a necessidade de conversarmos (com os associados)", complementou o executivo.
Embora não tenha detalhado qual proposta poderia ser negociada com o governo federal, Pedrosa destacou que a indústria poderia pagar um pouco mais pela energia neste ano. A contrapartida seria a "correção conceitual do problema" a partir do ano que vem. "Poderíamos buscar um fator intermediário que diluísse isso, de forma que o pequeno consumidor sofresse menos", afirmou.
A decisão judicial favorável à Abrace reduz a conta dos grandes consumidores de energia, e, em contrapartida, deve elevar em até 8% a tarifa dos pequenos consumidores, como os residenciais. Por isso, a entidade tem sido apontada como uma causadora da alta da tarifa da energia, afirmação que é rebatida por Pedrosa. Ao se defender contra a cobrança da CDE, a entidade diz que não pode assumir uma conta que não pertence a ela e também a outros consumidores.
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