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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2015 às 22:38

Nova reunião debate acordo da nafta em Brasília

Falta de consenso sobre valor da matéria-prima foi discutida no MME

Falta de consenso sobre valor da matéria-prima foi discutida no MME


LIDIANE SOARES/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Um encontro realizado ontem no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, voltou a discutir o acordo de fornecimento de nafta (principal matéria-prima petroquímica no Brasil) entre Petrobras e a Braskem. Além do ministro Eduardo Braga, representantes de sindicatos de trabalhadores, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), empresários e políticos presenciaram a reunião.
Um encontro realizado ontem no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília, voltou a discutir o acordo de fornecimento de nafta (principal matéria-prima petroquímica no Brasil) entre Petrobras e a Braskem. Além do ministro Eduardo Braga, representantes de sindicatos de trabalhadores, da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), empresários e políticos presenciaram a reunião.
O presidente da Frente Parlamentar Mista pela Competitividade da Cadeia do Setor Químico, Petroquímico e do Plástico, deputado federal Paulo Pimenta (PT), foi um dos participantes. Pimenta ressalta que o segmento do plástico vive hoje uma situação limite, que gera preocupação real. Atualmente, como as duas companhias não chegam a um consenso sobre o valor da nafta, o fornecimento da matéria-prima tem se mantido através de aditivos de contrato de curta duração. O último aditivo expira no mês de outubro.
O deputado enfatiza que o governo federal já anunciou que não deve ocorrer mais aditivos e que será encontrada uma solução definitiva. Pimenta salienta que hoje são cerca de R$ 8 bilhões em investimentos represados na área da petroquímica brasileira, em função da insegurança ocasionada pela falta de um contrato duradouro de nafta. Entre esses projetos, encontra-se o da polonesa Synthos, que pretende instalar uma planta de borracha sintética no Polo Petroquímico de Triunfo.
Pimenta adianta que o próximo passo, após a reunião, será abrir um canal de diálogo com a Petrobras. O secretário adjunto de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, Artur Lemos Júnior, acrescenta que o encontro serviu para demonstrar uma união de esforços e que a situação depende de uma atuação direta do governo federal.
Para o dirigente, a questão não se resume apenas a uma negociação entre as companhias. "O governo vai ter que decidir se mantém uma cadeia (das empresas do plástico) em condições de competir internacionalmente ou não", frisa Lemos Júnior. Conforme o secretário adjunto de Minas e Energia, a expectativa é que se encontre uma resposta nas próximas semanas, através de um acordo de longo prazo.
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