O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 2,9% em setembro ante agosto, passando de 68 para 66 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o menor nível da série histórica. O resultado? sucede uma alta de 1,5% em julho e queda de 1,6% em agosto.
Os números foram impulsionados pelo Índice de Expectativas (IE), que teve decréscimo de 4,2%, para 64 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA) diminuiu 1,9%, para 67,9 pontos.
A maior contribuição para a queda do IE veio do quesito que mensura o ímpeto de contratações pelas empresas industriais nos três meses seguintes.
No ISA, a proporção de empresas que avaliam a situação dos negócios como fraca atingiu o máximo histórico. Em setembro, subiu de 46,9% para 49,1%. Já a parcela de empresas que avaliam a situação como boa diminuiu de 8,6% para 8%.
A FGV divulgou também que, entre agosto e setembro, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 1,2 ponto percentual, ao passar de 77,7% para 76,5%, o menor nível desde janeiro de 1993 (73,6%).