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- Publicada em 24 de Setembro de 2015 às 17:07

Uma gigante mundial a perigo

O escândalo da Volkswagen envolvendo fraude nos dados das emissões poluentes de seus veículos movidos a diesel, descoberta nos Estados Unidos, é, provavelmente, um golpe definitivo nos planos da companhia de se tornar o maior fabricante automotivo do mundo. A montadora alemã vinha brigando por esse posto com a japonesa Toyota e chegou a liderar o ranking mundial em alguns meses deste ano. Além da forte queda já ocorrida nas ações da Volkswagen, a expectativa do setor automotivo agora é o quanto suas vendas serão impactadas negativamente pelo fato, que pode ganhar proporções ainda maiores, já que países na Europa, entre os quais a Alemanha, sede da empresa, informaram que também abrirão investigações sobre eventuais fraudes semelhantes.
O escândalo da Volkswagen envolvendo fraude nos dados das emissões poluentes de seus veículos movidos a diesel, descoberta nos Estados Unidos, é, provavelmente, um golpe definitivo nos planos da companhia de se tornar o maior fabricante automotivo do mundo. A montadora alemã vinha brigando por esse posto com a japonesa Toyota e chegou a liderar o ranking mundial em alguns meses deste ano. Além da forte queda já ocorrida nas ações da Volkswagen, a expectativa do setor automotivo agora é o quanto suas vendas serão impactadas negativamente pelo fato, que pode ganhar proporções ainda maiores, já que países na Europa, entre os quais a Alemanha, sede da empresa, informaram que também abrirão investigações sobre eventuais fraudes semelhantes.

Assumindo as rédeas

A Nissan Motor Corporation divulgou que adquiriu 100% da Nissan Argentina S.A. (Nasa), que passa a ser subsidiária da companhia japonesa. A Nasa era parceira da Nissan na importação e comercialização de veículos da marca naquele país desde 2012. A mudança no modelo de negócios para uma subsidiária direta resulta da intenção da Nissan em se tornar uma fabricante local e lidar diretamente com as vendas e a distribuição no mercado argentino, dando suporte aos seus planos de crescimento de longo prazo na América Latina. Em abril deste ano, a Nissan anunciou um investimento de US$ 600 milhões na Argentina para a produção de picapes a partir de 2018.

Alumínios de nova geração

A Ford Motor Company firmou um acordo com o Grupo Alcoa para o desenvolvimento de componentes automotivos com ligas de alumínio de nova geração. A colaboração permitirá a criação de uma série de peças mais resistentes, maleáveis e leves, aprimorando o trabalho de design. A Ford já pretende usar um novo material, batizado de Micromill, em vários componentes da picape F-150 2016, tornando-se a primeira fabricante a aplicar comercialmente esse tipo de alumínio automotivo, 40% mais moldável do que empregado atualmente.

Combinação letal

A perigosa combinação álcool, drogas e direção será discutida por especialistas durante o Congresso Brasileiro da Associação Nacional dos Detrans. Sob o tema "O jovem e a transformação no trânsito", o evento será realizado nos dias 2 e 3 de dezembro, em Foz do Iguaçu (PR). Infelizmente, apesar dos perigos para todos os envolvidos no trânsito, esse comportamento segue comum no Brasil.

A fragilidade das concessionárias

A tradicional forma de relacionamento entre as montadoras e suas redes de concessionárias precisará ser reequilibrada, por causa da atual crise no setor automotivo brasileiro. A afirmação é de Orlando Merluzzi, presidente da MA8 Management Consulting Group no Brasil. Segundo a consultoria, nos últimos cinco anos, as concessionárias de veículos em geral, com exceção das marcas premium, tiveram em média 60% de redução em seus índices de lucratividade, aliada a um cenário de dificuldade no fluxo de caixa e incapacidade de absorver os custos com as atividades de pós-venda. Conforme a entidade, trata-se de uma "fórmula perfeita" para a extinção de muitos revendedores, se o panorama atual persistir por mais um ano. A MA8 tem realizado diversos estudos sobre o setor e considera as redes de concessionárias como o elo mais fragilizado em toda cadeia automotiva no País. A consultoria também prevê que haverá uma nova onda de aquisições e fusões no segmento, tão logo o mercado nacional encontre o caminho da recuperação. O Brasil possui, atualmente, cerca de 5.400 concessionárias ativas entre carros, veículos comerciais, equipamentos agrícolas e máquinas de construção. A MA8 acredita que aproximadamente 40% desse total fará parte de algum processo de consolidação ou venda até o final da década.
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