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SAÚDE

- Publicada em 06 de Junho de 2012 às 00:00

Pesquisa gaúcha ganha Instituto do Cérebro


FREDY VIEIRA/JC
Jornal do Comércio
A pesquisa médica do Rio Grande do Sul passa a ter, a partir desta quarta-feira, mais uma referência nacional, com a inauguração do Instituto do Cérebro (Inscer/RS). O prédio, localizado dentro do complexo do Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre, comporta equipamentos de última geração que possibilitarão estudos profundos do principal órgão do corpo humano e, consequentemente, possíveis novos tratamentos para pacientes com epilepsia e câncer, por exemplo. Foram gastos cerca de R$ 35 milhões, com verbas da Pucrs e do governo federal.
A pesquisa médica do Rio Grande do Sul passa a ter, a partir desta quarta-feira, mais uma referência nacional, com a inauguração do Instituto do Cérebro (Inscer/RS). O prédio, localizado dentro do complexo do Hospital São Lucas da Pucrs, em Porto Alegre, comporta equipamentos de última geração que possibilitarão estudos profundos do principal órgão do corpo humano e, consequentemente, possíveis novos tratamentos para pacientes com epilepsia e câncer, por exemplo. Foram gastos cerca de R$ 35 milhões, com verbas da Pucrs e do governo federal.
A expectativa é de 4,2 mil atendimentos por ano de pacientes com diversos tipos de doenças envolvendo o cérebro. Eles não só serão beneficiados com diagnósticos precisos que auxiliarão no tratamento médico, mas também farão parte de projetos de estudo. Os resultados abastecerão uma rede internacional que visa à troca de experiência em diversas partes do mundo. No final deste mês, por exemplo, ocorre o primeiro curso dentro do instituto, para um grupo de norte-americanos.
Segundo Jaderson Costa da Costa, diretor-médico do Inscer/RS, a partir do dia 15 deste mês a instituição começa a operar com a realização de exames. Os projetos de pesquisa ainda não têm data para começar, já que necessitam de aporte financeiro, mas os primeiros devem ocorrer em agosto.
“Já sabemos que vamos começar a trabalhar com envelhecimento precoce e declínio cognitivo. As pessoas que possuem este perfil serão captadas para participar do estudo”, comentou Costa. A ideia é de que ocorra um novo projeto a cada três meses, e que o site da instituição, que ainda está em fase de criação, auxilie na busca de participantes.
Dentro do Inscer/RS, os pesquisadores dispõem desde um aparelho de ressonância magnética de três tesla, que gera imagens quatro vezes mais nítidas do que as demais existentes no Rio Grande do Sul, até um sistema capaz de criar em laboratório e injetar nos pacientes radiofármacos (substâncias emissoras de radiação utilizadas na medicina para radioterapia e para exames de diagnóstico por imagem) que duram apenas dois minutos. Com o uso dos equipamentos de imagem, os radiofármacos possibilitam a observação do sistema da pessoa, sendo possível uma análise profunda de como se comporta cada órgão.
Há alguns dias, por exemplo, os procedimentos realizados no Inscer/RS detectaram precisamente a região do cérebro atingida por uma crise epiléptica. “Isso foi muito importante para auxiliar o médico em um possível tratamento cirúrgico”, comentou o supervisor de proteção radiológica do instituto, João Alfredo Borges.
Também será possível realizar dentro do Inscer/RS a ressonância funcional, que possibilita observar o funcionamento do cérebro em tempo real com a aplicação de testes motores, visuais e auditivos. Com a ajuda deste equipamento, será possível estudar problemas como déficit de atenção, dislexia e doenças que afetam a memória.
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