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Opinião

Artigo

- Publicada em 24 de Julho de 2012 às 00:00

A narrativa não acaba, renova-se nas vozes


Jornal do Comércio
Motivados por algumas aulas de Narrativas Midiáticas Contemporâneas, surgiram algumas questões que exponho aqui como forma de compartilhar as inquietações. Assim, ando encontrando caminhos novos para conversar com outros veículos de informação, além das obras de valor literário construídas por jornalistas e nas quais venho tomando conhecimento nestes últimos meses. Como nosso foco tem se destinado a um estudo sobre o jornalismo em diálogo com a literatura, tivemos discussões bastantes ricas, sobretudo durante as aulas, no que diz respeito a essa afinação de sentidos. Penso que como meio de informação, ou manifestações de ideias, tais áreas estão sim, – por que não? – em constantes movimentos e reencontros, uma vez que as duas tendem a tecer um pacto, digamos assim, com seus possíveis leitores. Assim, em busca de um setor que me fornecesse subsídios para fazer conexões, ou analogias, com as duas (jornalismo e literatura), resolvi abranger os caminhos e alargar os espaços com reflexões bastante pessoais. O motivo seria o de tentar entender o trânsito e o ponto em comum que acaba pertencendo aos dois lados: o de narrar. 
Motivados por algumas aulas de Narrativas Midiáticas Contemporâneas, surgiram algumas questões que exponho aqui como forma de compartilhar as inquietações. Assim, ando encontrando caminhos novos para conversar com outros veículos de informação, além das obras de valor literário construídas por jornalistas e nas quais venho tomando conhecimento nestes últimos meses. Como nosso foco tem se destinado a um estudo sobre o jornalismo em diálogo com a literatura, tivemos discussões bastantes ricas, sobretudo durante as aulas, no que diz respeito a essa afinação de sentidos. Penso que como meio de informação, ou manifestações de ideias, tais áreas estão sim, – por que não? – em constantes movimentos e reencontros, uma vez que as duas tendem a tecer um pacto, digamos assim, com seus possíveis leitores. Assim, em busca de um setor que me fornecesse subsídios para fazer conexões, ou analogias, com as duas (jornalismo e literatura), resolvi abranger os caminhos e alargar os espaços com reflexões bastante pessoais. O motivo seria o de tentar entender o trânsito e o ponto em comum que acaba pertencendo aos dois lados: o de narrar. 
Na posição de sempre estar tentando amarrar as duas partes, do fato e do (re) leitor do fato, o narrador acaba por criar mecanismos que acabam por afastar ou aproximar o receptor do lugar descrito, mas o alcance acaba sempre por fugir, uma vez que ele já aconteceu sob os vários olhares únicos que o flagraram. Assim, concluímos que o ato da narrativa nunca acaba. Ela apenas se renova sob todas as vozes encontradas. E é nessa refacção de elementos que vamos dando partida ao entendimento das informações literárias em conjunto com as narrativas midiáticas. Contudo, abastecido pelas aulas, acabei, acho, fazendo algumas ponderações longínquas, no que vou relembrando se tratar de uma reflexão pessoal, portanto, como qualquer opinião não profissional (não sou jornalista), é totalmente discutível. 
Mestrando em Letras pela Unisc
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