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Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 11 de Junho de 2012 às 00:00

Opinião completa três décadas mantendo dinamismo na produção


OPINIÃO PRODUTORA/DIVULGAÇÃO/JC
Jornal do Comércio
A trajetória do Bar Opinião será lembrada por uma série de shows no decorrer do ano que vem, quando a empresa comemora aniversário de 30 anos. Os proprietários Cláudio Fávero e Alexandre Lopes também trabalham no lançamento de um livro que irá contar a história do estabelecimento e do desenvolvimento de uma cerveja com a marca Opinião, que será fabricada pelo Grupo Skin, patrocinador da casa. Também o espaço Pepsi on Stage, de propriedade do Opinião, vai receber uma grande reforma na infraestrutura, passando a ter condições de receber peças de teatro já em 2013. As obras custarão em torno de R$ 2,5 milhões, a serem aplicados em parceria pelo Grupo Opinião e a marca Pepsi.
A trajetória do Bar Opinião será lembrada por uma série de shows no decorrer do ano que vem, quando a empresa comemora aniversário de 30 anos. Os proprietários Cláudio Fávero e Alexandre Lopes também trabalham no lançamento de um livro que irá contar a história do estabelecimento e do desenvolvimento de uma cerveja com a marca Opinião, que será fabricada pelo Grupo Skin, patrocinador da casa. Também o espaço Pepsi on Stage, de propriedade do Opinião, vai receber uma grande reforma na infraestrutura, passando a ter condições de receber peças de teatro já em 2013. As obras custarão em torno de R$ 2,5 milhões, a serem aplicados em parceria pelo Grupo Opinião e a marca Pepsi.
O Pepsi On Stage surgiu há cinco anos pela necessidade de ter um espaço maior para shows realizados pela Opinião Produtora, braço da empresa que, no decorrer dos últimos 20 anos, foi responsável pela apresentação de diversas atrações da música pop e rock nacional e internacional em Porto Alegre. Entre os artistas e bandas do exterior que vieram à Capital pela Opinião Produtora estão nomes de peso como Bob Dylan, Kiss, Metallica, Eric Clapton, entre outros. Criada em 1993, a produtora gerencia também projetos e eventos empresariais.
E se o grupo Opinião trabalha por “duas pontas”, como diz Fávero, locando seus espaços para terceiros e produzindo eventos e shows próprios, também faz parceria com outras grandes produtoras, como Opus e XYZ.
“Temos um know-how muito bom na Capital. Neste sentido, há grandes parceiros no ramo”, avalia o empresário e produtor. Atualmente, a Opinião Produtora e o Bar Opinião empregam 100 funcionários diretos. “Se contarmos os terceirizados, como seguranças, pessoal da logística, entre outros, chegam a 300.”
Fávero destaca que, no decorrer da história da empresa, o ineditismo se tornou uma marca do Opinião. “Procuramos trazer nomes novos, ainda pouco conhecidos pelo público, ou pouco explorados pela mídia”, diz o empresário, explicando que, apesar da empresa investir também em bandas de renome, os projetos embrionários estão no foco principal. “Claro que é preciso fomentar o negócio, mas a emoção conta muito, porque é a oportunidade de fazer algo diferente acontecer.”

Na vanguarda do show business

Quando abriu as portas, em 1983, o Bar Opinião funcionava em um pequeno espaço da rua Joaquim Nabuco, no bairro Cidade Baixa. Resultado do empreendimento dos então estudantes de engenharia Cláudio Fávero e Alexandre Lopes, o estabelecimento servia de espaço para que os proprietários pudessem reunir os amigos e trocar ideias. “Naquela época, tínhamos uma cena forte de música gaúcha tradicional na cidade e em todo o Estado, e não existia nada na linha da cultura pop e rock and roll, que era o que a gente gostava de ouvir”, explica Fávero. “Queríamos um lugar para shows, eventos, vernissages, seguindo as tendências daquele momento.”
A ideia deu certo. Logo o bar da Joaquim Nabuco ficou pequeno, e a empresa mudou para um espaço maior, na rua José do Patrocínio (que mais tarde sofreu diversas reformas e hoje comporta duas mil pessoas). Era início dos anos 1990, e o Opinião passou a trabalhar com bandas de expressão nacional.  A abertura da produtora deu um ganho para a imagem do bar, que foi se posicionando no mercado e começou a receber também shows internacionais. “Naquele momento isso era uma façanha e tanto”, destaca Fávero. A maior dificuldade era convencer os artistas a virem para a Capital gaúcha, em função da cidade ainda estar muito atrasada no preparo do receptivo, com poucos hotéis e atendentes sem domínio do inglês, entre outros problemas da época. “O divisor de águas do Opinião foi o show do Bob Dylan no final da década de 1990. Depois dele, “todos os gringos quiseram tocar aqui”, diverte-se Fávero. 
Em seguida, a empresa passou a trabalhar com produções maiores, fora do estabelecimento da José do Patrocínio, em locais como o Cais do Porto e Jockey Club. “Foi a forma de dar nossa contribuição para colocar Porto Alegre no circuito de shows e eventos. Hoje a cidade tem uma cena musical boa, com produtoras trabalhando com isso, mas já não se destaca tanto porque a oferta é maior e as bandas fazem mais shows pelo País, ao contrário  do que ocorria há 20 anos, quando tudo era muito mais difícil.” 
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